aniversário

Fundaj celebra 74 anos nesta sexta-feira (21)

A comemoração acontece no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte

Augusto Gomes Leal e sua ama de leite Mônica. Fotografia, 1860. Coleção Francisco RodriguesAugusto Gomes Leal e sua ama de leite Mônica. Fotografia, 1860. Coleção Francisco Rodrigues - Foto: Reprodução/Acervo Fundaj.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), instituição federal vinculada ao Ministério da Educação, celebra, nesta sexta-feira (21), 74 anos de fundação, com uma programação no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, a partir das 10h. Será inaugurado o Espaço de Convivência da Fundaj e, à tarde, acontecerá a conferência “O ideário abolicionista (re)visitado e o racismo estrutural no Brasil”, com a secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Cristina de Oliveira.

A Fundação Joaquim Nabuco foi criada em 1949, pelo sociólogo Gilberto Freyre. A instituição sempre teve como missão agregar múltiplas vocações: educação, memória, cultura, arte, pesquisas sociais, dotada de um importante espólio sociogeográfico nacional, em especial relacionado às regiões Norte e Nordeste.

“Trata-se de uma data muito significativa, tendo em vista que a Fundaj é guardiã de inestimável patrimônio cultural dos estados do Norte,  Nordeste e do Brasil. Celebrar esta data significa exaltar esse importante legado com olhar para o futuro”, diz a presidenta da Fundaj,Márcia Angela Aguiar, sobre o aniversário da instituição.

Programação de aniversário
Das 10h às 12h, será inaugurado o Espaço de Convivência da Fundaj, no Edifício Paulo Guerra, com condução da presidenta e da diretora de Planejamento e Administração (Diplad), Aida Monteiro. No espaço, uma área para leitura, painéis com a história de Joaquim Nabuco – o abolicionista pernambucano e patrono da instituição – e infraestrutura para servidores, terceirizados e estagiários da Fundação fazerem suas refeições e se confraternizaram.

À tarde, a partir das 14h, a Sala Calouste Gulbenkian recebe o público para a conferência “O ideário abolicionista (re)visitado e o racismo estrutural no Brasil”, apresentada pela secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Cristina de Oliveira. Em 2021, a secretária fez parte da Comissão de Juristas Negros e Negras, instituída pela Câmara dos Deputados, quando expôs um relatório incluindo diversos projetos de reforma legislativa em prol do combate ao racismo institucional. 

Esses trabalhos da comissão contribuíram para a promulgação da  Lei 14.532/23, sancionada sem vetos em janeiro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação aumentou para de dois 2 a cinco anos de reclusão a pena para injúria relacionada à raça, cor, etnia ou procedência nacional, podendo ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. 

Participarão como debatedores da conferência: a pesquisadora da Fundaj Cibele Barbosa, e o  Pró-reitor de Extensão (UFRPE) e integrante do PPGECI (UFRPE/Fundaj) Moisés de Melo Santana. 
 

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