Mostra

Fundaj: obras de acervo iconográfico na Pinacoteca

Iniciativa, lançada virtualmente na última terça-feira (15), pode ser visitada no primeiro piso do Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, em Casa Forte

Acervo fica em exposição no Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, em Casa ForteAcervo fica em exposição no Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, em Casa Forte - Foto: Pinacoteca/Divulgação

Raridades do acervo iconográfico da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) estão expostas a público na Pinacoteca - Ensaio 1. A mostra reúne 50 obras, entre desenhos, pinturas, gravuras e fotografias, que estão compiladas em um acervo histórico de 70 anos da instituição federal.

A iniciativa, que foi lançada virtualmente na última terça-feira (15), pode ser visitada no primeiro piso do Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, em Casa Forte, a qual integra a programação do “Natal da Esperança”, que tem sido promovido pela Fundaj.

A exposição, que tem visita guiada ao público, segue os protocolos sanitários em decorrência da pandemia da Covid-19. No acervo, há obras dos artistas de diferentes correntes, como os modernistas Aloísio Magalhães e Tarsila do Amaral, e os armorialistas Gilvan Samico e Francisco Brennand.
 

A mostra ainda exibe peças de nomes de peso, a exemplo de Bajado, Cícero Dias, Chico da Silva, Djanira, Diego Rivera, Gil Vicente, Malangatana e Vicente do Rego Monteiro. 

Segundo o arquiteto e urbanista Rodrigo Cantarelli, que é pesquisador da Fundaj e um dos curadores da mostra, o público terá a oportunidade de conhecer criações nunca expostas.

“Existem várias obras que nunca foram expostas ao público, como gravuras em metal de Tarsila Amaral, uma xilogravura de Ladjane Bandeira, um desenho de Diego Rivera e uma pintura de Samico, dentre muitas outras”, explica o curador.
 

“Tem várias obras importantes lá, tanto do ponto de vista da arte moderna produzida no Brasil, como a de Cícero Dias, num panorama, internacional, como a de Diego Rivera, da arte africana do século XX, como o Malangatana... os artistas do século XIX também”, conta Cantarelli, que também enfatiza o fato de a Pinacoteca expor raridades na visitação.

“Existem algumas raridades também, como a pintura de Firmino Monteiro, um artista negro, do século XIX, que se firma como artista antes mesmo da abolição, tendo obras expostas no salão da Academia Imperial de Belas Artes”, diz sobre a obra, que foi exibida no salão de 1884.

Construção 

Segundo os curadores, a ideia é que o visitante possa construir várias visões sobre o conjunto de obras, tendo um cunho de ensaio. “É ensaio porque sugere linhas discursivas contidas em potência nas obras expostas, as quais são realçadas pelos avizinhamentos entre elas que são aqui sugeridos.

A sugestão de algo que não existe ainda, mas que se insinua e se esboça", explica o curador Moacir dos Anjos. Além dos citados, a Pinacoteca - Ensaio 1 conta, também, com a curadoria de Antônio Albuquerque e Albertina Malta. 
 

Serviço
Pinacoteca — Ensaio 1

Visitas: terças a sextas-feiras, das 10h às 17h
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h
Informações: (81) 3073-6331/6385

Veja também

O que fazer no Recife no fim de semana? Tem de espetáculo com Arlete Salles a baladinha de forró
AGENDA CULTURAL

O que fazer no Recife no fim de semana? Tem de espetáculo com Arlete Salles a baladinha de forró

Obra inédita atribuída a Mozart é descoberta na Alemanha
Música

Obra inédita atribuída a Mozart é descoberta na Alemanha

Newsletter