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Gabriel Braga Nunes vibra com processo de composição do vilão Thomas

O ator acredita que este é um momento de maturidade da carreira em que pode construir um vilão com profundidade

Gabriel Braga Nunes, atorGabriel Braga Nunes, ator - Foto: Divulgação

 

Atuar é um ato de descobrimento para Gabriel Braga Nunes. Tanto que é visível o cuidado do ator ao falar sobre o ambicioso Thomas, vilão que interpreta em “Novo Mundo”. Até agora ele se surpreende com a trama que envolve o personagem da atual produção das seis. E é justamente o longo e ponderado processo de construção que mais o instiga em seu dia a dia de trabalho.

“Preciso encontrar um caminho para humanizar o vilão. Isso só dá para ser feito ao longo da história, com as relações que ele constrói ou a forma que ele vai se declarando. Em algum momento, por exemplo, ele será capaz de amar verdadeiramente. Temos de encontrar as melhores motivações dele para justificar suas maldades. Não é apenas fazer o vilão”, explica.

Aos 45 anos, o ator paulistano se vê em um momento de maturidade na carreira. Com passagens por SBT – em “Razão de Viver”, de 1996 -, Record e Globo, ele acumulou papéis de destaque pelas emissoras onde trabalhou. Na Record, foi alçado ao posto de protagonista em projetos como “Essas Mulheres”, “Cidadão Brasileiro” e “Poder Paralelo”. De volta à Globo em 2010, o ator fortaleceu sua relação com o canal a partir do dúbio Léo, de “Insensato Coração”.

Agora, em “Novo Mundo”, Gabriel se encanta com a chance de trabalhar com a nova dupla de autores Thereza Falcão e Alessandro Marson. “É uma dramaturgia muito ágil e um personagem muito instigante. A novela progride reto e rápido. Nos oito primeiros capítulos, milhões de coisas acontecem. Estou impressionado”, revela.

 

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