Gal Gadot fala de conflito entre Israel e Palestina e é criticada
Atriz, que já trabalhou no exército israelense, foi acusada por internautas de apoiar "genocídio em massa"
A atriz Gal Gadot, 36, estrela de "Mulher Maravilha", pediu a união entre Israel e países vizinhos em suas redes sociais e recebeu muitas críticas de internautas, que a acusaram de ser uma "ferramenta de propaganda" para o país, uma vez que ela é ex-militar israelense.
A ex-combatente das Forças de Defesa de Israel publicou em seu twitter um texto dizendo: "Meu coração chora. Meu país está em guerra. Eu temo por minha família, meus amigos. Eu temo por meu povo. Isso é um ciclo vicioso que já se arrasta por muito tempo."
"Israel merece viver como uma nação livre e segura. Nossos vizinhos merecem o mesmo. Eu oro pelas vítimas e seus familiares, eu oro pelo fim dessa hostilidade inimaginável. Eu oro para que nossos líderes encontrem uma solução para que possamos viver lado a lado em paz. Eu oro por dias melhores", concluiu.
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Porém, os comentários se tornaram tão violentos que Gadot os desativou, segundo o site Deadline. "Como você pode defender o fim do ciclo vicioso de terror quando você está na linha de frente permitindo isso?", escreveu o ativista Aaron Vallely, fazendo referência ao período em que a atriz foi militar.
Além disso, internautas acusaram a artista de apoiar a "limpeza étnica" e o "genocídio em massa". No entanto, alguns seguidores também apoiaram a fala da atriz. O senador republicano do Texas, Ted Cruz, demonstrou apoio a Gadot, escrevendo "Deus abençoe Gal Gadot."
O conflito entre Israel e Palestina se agravou deste a última sexta-feira (7), com a troca de bombardeios entre os dois territórios. Nesta quinta-feira (13) o ministério da Saúde da Feixa de Gaza, que é governada pelo Hamas, informou que o número total de palestinos falecidos no bombardeio subiu para 83.