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GENE HACKMAN

Gene Hackman: como é a mansão em que ator e mulher foram achados mortos

Polícia investiga circunstâncias do falecimento de vencedor de dois prêmios Oscar e de pianista clássica Betsy Arakawa

O ator Gene HackmanO ator Gene Hackman - Foto: Philippe Wojazer/AFP

O ator americano Gene Hackman foi encontrado morto em sua casa em Santa Fé, no estado americano do Novo México, assim como a mulher, a pianista Betsy Arakawa, 63, e um dos cachorros da família. A causa das mortes ainda é um mistério, e a polícia local não descarta qualquer hipótese.

A casa em que Hackman, Betsy e o animal morreram fica em uma colina de 12 acres (48 mil m²), alguns quilômetros ao norte de Santa Fé, com uma vista de 360 graus que se estende até as montanhas do Colorado.

A propriedade foi decorada com uma mistura de estilos: parte pueblo, parte colonial do Novo México, parte barroco espanhol.

"É mais primitivo, como um celeiro transformado em casa, enorme e aconchegante ao mesmo tempo" disse o arquiteto Stephen Samuelson à Architectural Digest.

A propriedade remonta à década de 1950. O ator a comprou por volta de 1990, e ela foi completamente reformada, pois estava em estado de abandono. Os arquitetos tiveram a supervisão e a intervenção do astro de Hollywood, pois Hackman era fã de design de interiores.

Ele participou da distribuição dos espaços, da escolha dos materiais e foi pessoalmente responsável pela seleção dos móveis e elementos do ambiente, com peças compradas em Nova York e outras cidades, até mesmo em antiquários, para conseguir um mix de estilos.

Durante a reforma, paredes foram removidas e tetos elevados para criar um grande salão central. As prioridades do proprietário eram espaços altos e iluminados, uma planta baixa aberta e portas francesas. A presença de madeira, troncos, aço e revestimentos com efeito “envelhecido” foram decisões do ator.

Sua extensa carreira
Hackman, nascido em 30 de janeiro de 1930 na Califórnia, descobriu seu amor pela atuação anos depois de se matricular em jornalismo e produção de televisão na Universidade de Illinois.

Com mais de 100 personagens ao longo de sua carreira, o renomado ator trabalhou nos filmes de sucesso: Operação França, Mississippi em Chamas, Runaway Jury e nas duas produções do Superman dos anos 11970 e 1980, interpretando o personagem do supervilão Lex Luthor.

Durante sua longa carreira, ele recebeu vários prêmios: ganhou o Oscar de Melhor Ator Principal por seu papel como Jimmy "Popeye" Doyle no suspense Operação França, de William Friedkin, de 1971, e o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel como Little Bill Daggett no faroeste Os Imperdoáveis, de Clint Eastwood, de 1992.

Ele também recebeu indicações pelo filme Bonnie e Clyde (1967), como Buck Barrow em I Never Sang for My Father (1970) e como um policial em Mississippi em Chamas (1988).

Sua última aparição na telona foi em 2004 como Monroe Cole em Mooseport, um filme que coestrelou com Ray Romano sob a direção de Donald Petrie. Ele havia se aposentado da atuação há mais de 20 anos e estava morando neste rancho de luxo em Santa Fé.

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