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Gusttavo Lima sugere que é alvo de mentiras após ter R$ 20 milhões bloqueados por operação policial

Sertanejo compartilha frase de pastor e volta a ressaltar que nunca fez parte de qualquer esquema envolvendo lavagem de dinheiro

Gusttavo LimaGusttavo Lima - Foto: Reprodução/Instagram

O cantor Gusttavo Lima usou as redes sociais, na madrugada desta terça-feira (10), para compartilhar uma publicação em que sugere que vem sendo alvo de mentiras nos últimos dias. "Viva de forma honesta, pois quando falarem mal de você terão que mentir", diz o post replicado por ele, com frase atribuída ao pastor André Valadão, que já foi investigado por homofobia.

Como se sabe, uma empresa do artista sertanejo, a Balada Eventos e Produções, é suspeita de envolvimento num amplo esquema de lavagem de dinheiro proveniente de jogos de azar que motivou a operação Integration, deflagrada na semana passada. Uma das pessoas presas foi a influenciadora Deolane Bezerra — desde a última segunda-feira (9), ela cumpre prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.

 

Segundo a reportagem do Fantástico, da TV Globo, a Balada Eventos e Produções participou da lavagem de dinheiro junto a empresas de José André da Rocha Neto, um empresário da Paraíba. O CNPJ ligado ao cantor teve R$ 20 milhões, além de imóveis e embarcações, bloqueados pela Justiça. O sertanejo nega as acusações. "Se a justiça existir nesse país, ela será feita... São 25 anos dedicado (sic) à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui... Abuso de poder e fake news eu não vou permitir... Sou honesto", afirmou o cantor.
 

Gusttavo Lima nega acusações por envolvimento em lavagem de dinheiro e faz post sugerindo que é alvo de mentiras — Foto: Reprodução/Instagram


Um avião pertencente à Balada foi comprado por uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ. Outra empresa dele, a Vai de Bet, tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda. Pelo Instagram, o cantor disse que "houve um excesso por parte da autoridade".

"Poderia ter sido emitido uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas. Inserir a Balada Eventos como sendo integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura", escreveu.

O cantor e o empresário, inclusive, estavam juntos, na Grécia, no dia em que a operação foi deflagrada. Rocha Neto teve prisão decretada e, portanto, é considerado foragido. A Justiça bloqueou R$ 35 milhões dele e R$ 160 milhões de suas empresas.

Em nota, a defesa do empresário afirmou que não há qualquer indício da participação dele em atos ilícitos e que o patrimônio é "declarado e regular".

Já o advogado de Gusttavo Lima disse em nota que a Balada "apenas vendeu um avião a uma das empresas investigadas".

"A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”, afirmou. “A Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística do cantor e atua no ramo de show business há mais de dez anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país".

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