"Heartstopper": o que esperar da 3ª temporada da série da Netflix
Baseada nas HQs de Alice Oseman, produção britânica volta com novos episódios nesta quinta-feira (3)
"Heartstopper" retorna para uma terceira temporada, que estreia na Netflix nesta quinta-feira (3). A série, que cativou o público por sua fofura romântica, adentra temas mais profundos nesta nova leva de oito episódios, sem perder a leveza.
Ao longo das temporadas anteriores, a produção britânica construiu uma vida perfeita para Charlie (Joe Locke) e Nick (Kit Connor). Apaixonados um pelo outro e cercados de amigos leais, os dois garotos desfrutam do melhor da adolescência juntos.
Nesta nova fase da trama, os personagens surgem mais maduros e enfrentando problemas bem reais. Em especial, a série vai fundo no transtorno alimentar sofrido por Charlie e na forma como isso afeta Nick e o relacionamento entre os dois.
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Os demais personagens de "Heartstopper" também precisam lidar com desafios em suas relações e individualmente, deixando um pouco de lado o tom de conto de fadas. Conhecemos mais sobre os planos para o futuro de cada um, embora o desenrolar da trama deixe claro que o inesperado sempre pode acontecer.
Sem deixar de ser "fofo"
Mesmo trazendo os personagens para contextos mais próximos da realidade, a série não abandona a positividade e o olhar romântico. Os fãs podem esperar por muitas cenas "açucaradas" entre os protagonistas, que vivem a sorte de um amor tranquilo.
No elenco, estão de volta William Gao, Yasmin Finney, Corinna Brown, Kizzy Edgell, Tobie Donovan, Jenny Walser, Rhea Norwood e Leila Khan. Também há novidades, como as participações especiais de Jonathan Bailey como o escritor Jack Maddox, e Hayley Atwell como Diane, a tia conselheira de Nick.
"Heartstopper" não foge muito do espírito das HQs homônimas assinadas por Alice Oseman, que, aliás, também está à frente do roteiro da adaptação. A série segue trazendo representatividade para a comunidade LGBTQIAPN+, sem recorrer a estereótipos desgastados e possibilitando a esse público específico se ver em uma história cheia de vida.