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Herança de R$ 1 bi deixada por Gugu inclui mansões, estúdios de TV e postos de gasolina; entenda

Patrimônio do apresentador é motivo para uma arrastada disputa judicial entre filhos e familiares; ex-mulher contesta testamento

Apresentador Gugu LiberatoApresentador Gugu Liberato - Foto: Reprodução

A herança deixada por Gugu Liberato — e que envolve uma arrastada disputa judicial entre a família do apresentador — vale cerca de R$ 1 bilhão. Mas o que significa, a rigor, esse número? O patrimônio do comunicador, que morreu em 2019, aos 60 anos, em decorrência de um acidente doméstico, inclui mansões, estúdios de TV, aplicações em bancos e até participações nos lucros de redes de postos de gasolina... Veja a seguir.

Ponto a ponto: o que inclui a herança de Gugu?
Aplicações em bancos, instituições monetárias e ações em Bolsa de Valores, o que totaliza pelo menos R$ 190 milhões;

Complexo de estúdios de TV em São Paulo, em terreno de 8.500 metros quadrados, algo avaliado em R$ 60 milhões;

Mansão em condomínio na capital paulista, com fachada inspirada na Casa Branca — o imóvel é avaliado em R$ 15 milhões;

Sociedade em rede de postos de gasolina, lojas de conveniência e loteamento;

Mansão em Orlando, nos EUA, com cinco suítes — o imóvel é avaliado em R$ 6,7 milhões;

Casa no Guarujá, no litoral de São Paulo, com quatro suítes — o imóvel é avaliado em R$ 7 milhões.

Quem está do lado de quem?
Mãe dos três filhos de Gugu Liberato — as gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e o jovem João Augusto, de 21 —, Rose Miriam não tem seu nome mencionado no testamento deixado pelo apresentador. Está aí o ponto central da celeuma, aliás. No documento, elaborado em 2011, o comunicador destinou seus bens da seguinte maneira:

75% do valor (algo equivalente a R$ 750 milhões) devem ser repartidos igualmente entre João Augusto, Sofia e Marina, seus filhos;

25% do valor (algo equivalente a R$ 250 milhões) devem ser reservados para os cinco sobrinhos do apresentador.

No mesmo dia em que assinou (e, portanto, ratificou) o testamento deixado por Gugu — poucas horas após o enterro do apresentador —, Rose Miriam acionou o advogado Nelson Willians, dono do maior escritório de advocacia da América Latina, para contestar a maneira como a herança seria partilhada. A intenção era comprovar diante da Justiça que ela mantinha uma união estável com Gugu e pleitear, assim, ao menos 50% do valor total da fortuna.

Desde então, iniciou-se uma guerra particular entre a família. Advogados que representam os bens de Gugu Liberato rebatem Rose Miriam e alegam que o comunicador deixou para ela, em vida, uma mansão em Alphaville, em São Paulo — avaliada em R$ 6 milhões —, além de US$ 500 mil oriundos de investimentos. Rose, no entanto, bate o pé e se dedica a um incansável périplo judicial para que ela seja uma das inventariantes do testamento, sob a justificativa de que passou duas décadas vivendo ao lado do apresentador.

Em meio ao conflito, os filhos se dividiram. De um lado, as gêmeas Marina e Sofia — que foram emancipadas para que pudessem tomar decisões judiciais por si mesmas — apoiam a mãe. De outro lado, o primogênito João Augusto afirma que as irmãs estão sendo "manipuladas" como parte de uma "aventura fantasiosa" movida pela própria mãe. O rapaz defende a tia Aparecida Liberato, definida em testamento como a inventariante dos bens deixados por Gugu.

Como está o processo?
Desde a última segunda-feira (22), quando o caso passou a ser tratado formalmente pela Justiça de São Paulo — a previsão é que a audiência se encerre apenas em junho, devido a um adiamento determinado pelo juiz —, Marina e Sofia Liberato pararam de se manifestar acerca do assunto nas redes sociais. No Instagram, as duas mostram apenas registros de uma mesma rotina: diariamente, lá estão elas no mesmo salão de beleza e/ou peregrinando por restaurantes luxuosos.

As duas ignoraram o desabafo do irmão João Augusto, na noite da última terça-feira (23), após a realização da segunda sessão da audiência que definirá o destino da herança. Na ocasião, elas reuniram três amigas para jantar no premiado restaurante Oue, em Alphaville. O endereço é comandado pelo chef Andersom Haruo, premiado com estrelas do Guia Michelin em 2015 e 2016 e consagrado como o primeiro professor de gastronomia japonesa da Le Cordon Bleu Brasil.

Sem falar com as irmãs, João Augusto Liberato, de 21 anos, mantém total discrição na internet — e quase não faz aparições públicas. "Fiquei muito surpreso quando (minhas irmãs) falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência", desabafou o jovem, na última terça-feira.

João Augusto acrescentou que tudo o que está vivendo "é muito triste e incrivelmente desnecessário", e que Gugu Liberato era um homem "correto, sincero, humilde, generoso e muito reservado".

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