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Ingrid Guimarães estreia "Match nas Estrelas", reality de namoro e astrologia; leia a entrevista

Atriz e apresentadora conduz o programa ao lado da astróloga Tati Lisbon, a Papisa

Ingrid Guimarães e Papisa apresentam "Match nas Estrelas", no Prime VideoIngrid Guimarães e Papisa apresentam "Match nas Estrelas", no Prime Video - Foto: Divulgação/Prime Video

Se você é do tipo que dispensa envolvimentos com pessoas de determinados signos do zodíaco ou que sempre consulta o horóscopo do dia antes de sair para um encontro amoroso, o novo reality show brasileiro de namoro do Prime Video, provavelmente, vai chamar a sua atenção. “Match nas Estrelas”, que chega nesta sexta-feira (15) à plataforma de streaming, usa a astrologia como ferramenta para formar novos casais. 

A apresentação do novo programa fica por conta de Ingrid Guimarães, que conta com ajuda da astróloga Tati Lisbon, a Papisa, para juntar os “pombinhos”. Ao todo, são 12 episódios. Em cada um deles, um participante conhece quatro pretendentes de diferentes signos, acompanhando sempre a mesma dinâmica. 

Primeiro, ocorrem os encontros individuais, para testar se a química existe ou não. Em seguida, o solteiro conhece os resultados das sinastrias - análise de compatibilidade dos mapas astrais -, mas sem saber a qual candidato pertence cada previsão. Com as identidades reveladas, o participante precisa escolher com quem vai ficar, optando por ouvir ou não os astros.

Estreia em reality
Em entrevista à Folha de Pernambuco, Ingrid confessou que nunca foi de consumir os chamados dating shows (programas de paquera), mas que já sentia vontade de apresentar um reality, embora não conhecesse bem o formato. “Como apresentadora, faço coisas muito minhas, que eu crio, invento e fico num lugar de conforto. Então, foi uma coisa muito diferente para mim, um grande desafio”, afirmou a atriz.

“Eu topei muito porque a minha relação com a Amazon é de troca. Então, talvez, eu não aceitasse se fosse em alguma empresa onde eu não seria ouvida, porque é uma coisa muito grandiosa e que eu não tenho domínio sobre tudo”, revelou. Ingrid teve a liberdade de levar para o formato um pouco do seu humor, inserindo esquetes nos episódios. 

“Na hora de apresentar, eu fui vendo vários realities para ver se eu aprendia alguma coisa. No final, eu falei ‘Quer saber? Eu vou ser eu mesma’. Eu tenho uma coisa um pouco de fada madrinha, de gostar de ver casal junto, de unir. Acho que o mais legal do reality é a espontaneidade e isso esse projeto soube fazer muito bem”, defendeu. 

Embora seja assumidamente “antenada” em tudo o que diz respeito à astrologia, Ingrid nunca chegou a consultar os astros antes de marcar um encontro amoroso. “Deveria ter feito. Agora, pensando sobre isso, eu teria evitado tanta roubada”, disse. 

Escolha dos participantes
“Match nas Estrelas” reúne um casting bem diverso, com participantes de diferentes gêneros, orientações sexuais e vindos de vários estados brasileiros. Segundo Malu Miranda, chefe de conteúdos originais da Amazon no Brasil, o processo de seleção foi longo, já que envolvia diversas possibilidades. 

“A primeira fase foi de levantamento. Como em qualquer reality show, houve um questionário para entender o comportamento das pessoas. Na segunda parte, a Papisa foi uma consultora fundamental para entender toda a parte astrológica”, apontou. 

A astróloga, que já é conhecida por falar sobre o tema nas redes sociais, montou os mapas do elenco a partir dos dados fornecidos pela produção. “Fui fazendo sem ter conhecido as pessoas e, conforme foram rolando as entrevistas, eu tinha um feedback sempre do tipo: ‘Meu Deus, você descreveu exatamente como ela é’”, divertiu-se. 

Para Papisa, ter feito os mapas astrais dos participantes antes de conhecê-los pessoalmente a ajudou a não ser influenciada por qualquer impressão pessoal em suas análises. Esse distanciamento inicial, no entanto, não impediu que ela, assim como Ingrid, expressasse sua opinião sobre os candidatos durante o programa.  

“A gente tentou ser imparcial, mas não fomos muitas vezes. Acontecia que, às vezes, a gente se apegava a um casal e, quando a Papisa abria aquilo ali, eu falava: ‘Mas não tem um planetinha para salvar?’”, relembrou Ingrid.

Made in Brasil
“Match nas Estrelas” é um formato 100% construído no Brasil. Produzida pela Sentimental Filme, a série pode seguir o caminho inverso de outras atrações do tipo, que costumam ser importadas de outros países e adaptadas aqui. “Não só é possível, como a gente já está fazendo isso com outro reality nosso, a franquia ‘Soltos’, que nasceu no Brasil e está sendo feito em dois países na África e alguns na América Latina”, compartilhou. 

“Eu acredito muito na nossa criatividade. Quando essa ideia surgiu, pensamos que, realmente, poderia ser uma coisa que a gente poderia exportar. Assim como o Brasil é muito ávido por astrologia, sei que vários outros países também são. Então, vamos torcer para isso acontecer”, celebrou. 

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