MÚSICA

Isabela Moraes é tomada por sutilezas em EP "Pano Pra Alma"

EP, lançado nas plataformas digitais, traz quatro faixas autorais da cantora e compositora pernambucana

Capa do EP "Pano pra Alma", de Isabela MoraesCapa do EP "Pano pra Alma", de Isabela Moraes - Foto: Reprodução/Instagram

"Renovada e com respiro para dar mais fôlego", talvez a si mesma, talvez a todos que se permitam ao deleite de ouvir/degustar a boa nova da sutileza que paira em "Pano Pra Alma" (Deck Disc), trabalho recente da cantora e compositora pernambucana Isabela Moraes, lançado nas plataformas digitais em quatro faixas que por definição, integram os (bons) tempos da delicadeza.

Com produção de Juliano Holanda, "Pano Pra Alma" traz Isabela autoral - como ela já se mostrava em "Estamos Vivos" (2020), mas com algumas variantes que distinguem um trabalho do outro, embora a própria artista afirme ser o EP uma extensão do disco anterior.

"Aí chega a Isabela renovada e com esse respiro para dar mais fôlego ao disco e também trazer o novo", reforça ela, sobre o trabalho que, de fato, traz um novo que simboliza uma fase pós-pandemia e, portanto, com mais prevalência de levezas.

 

Que o diga a faixa inaugural "Ela Esqueceu Meu Nome", escrita em parceria com Juliano Holanda. "Sobre Sábado" e "Ciúme" vêm na sequência - e na lógica apaixonada/apaixonante que parece ter guiado Isabela no EP, finalizado por "Pano pra Alma", decerto a mais "destoante" do ciclo envolvente que percorre o disco, embora seja a que desnuda o seu propósito de vestir-se de si mesma, em nova roupagem, depois que "o tecido antigo desbotou, o remendo o tempo rasgou" e, portanto, abrindo alas para novos tempos.

"O disco 'Estamos Vivos' foi lançado em plena pandemia e não tive a oportunidade de trabalhá-lo da forma como eu desejava, então vem esse EP soprando novos ventos. Como beijar o passado e vislumbrar um lindo futuro", complementa Isabela, que reafirma suas inspirações pernambucanas em Caruaru, "minha cidade natal, sempre me reconecto com minhas raízes. Busco esse pano pra alma. Venho renovar o tecido, remendar, renovar, transformar e reconfigurar. Sempre venho buscar mais pano pra minha alma".

No EP - que tem capa assinada por Luciana Andrade, foi gravado por Marcos Mello no estúdio Carranca, mixado por Rodrigo Vidal e masterizado por Fábio Roberto no Estúdio Tambor (Deck) - Isabela é acompanhada por Juliano Holanda, que além da produção também fica à frente dos violões e da guitarra. Rapha B (bateria) e Rogê Victor (baixo elétrico e baixo acústico), nomes chamados por ela de "super banda", a mesma de "Estamos Vivos". 

 

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