Itaú Cultural

Mekukradjá: encontro de saberes entre culturas indígenas e quilombolas

Online, evento reúne artistas, pesquisadores e professores de diversas regiões do país

Telma PachecoTelma Pacheco - Foto: Iago Barreto

Nesta  quinta-feira (12) e sexta-feira (13), o Itaú Cultural transmite a quinta edição do Mekukradjá – Circuito de Saberes, com encontros dedicados às tradições, à resistência, às renovações e a outros aspectos dos universos indígenas no Brasil contemporâneo. Serão seis círculos de conversa, três a cada dia, começando sempre às 10h, 16h e 19h. Pela primeira vez totalmente on-line, a programação traz conversas – ou Círculos de Saberes – que abordam questões como cura, educação, meio ambiente, resiliência e as produções audiovisual e literária segundo os olhares e experiências de diferentes comunidades.

O evento conta com a curadoria da antropóloga e cineasta Júnia Torres e do educador Daniel Munduruku. A programação reúne, também, artistas, pesquisadores e professores indígenas e quilombolas de diversas regiões do país. Cada um dos circuitos tem como título trechos do poema "Faz escuro mas eu canto", de Thiago de Mello. Todos serão transmitidos ao vivo pelo site do Itaú Cultural e nas páginas do Youtube e Facebook da instituição.

No fim da programação, será exibido vídeo de apresentação musical da cantora Kaê Guajajara e a DJ Bieta gravado exclusivamente para a quinta edição de Mekukradjá. 

Confira abaixo a programação:

12 de novembro 

10h às 11h
Círculo de Saberes  1 (ao vivo): Não somos donos da teia da vida, apenas de um de seus fios
Resistência: “Porque a manhã vai chegar”
Com: Ailton Krenak, escritor, Minas Gerais. Ana Mumbuca, integrante do quilombo Mumbuca Jalapão, em Tocantins, e mestre em desenvolvimento sustentável, Nêgo Bispo, escritor e integrante do movimento quilombola; integra o quilombo do Saco-Curtume, no Piauí.
Mediação: Anápuàka Tupinambá, fundador e CEO da Rádio Yandê e do Yby Festival

16h às 17h
Círculo de Saberes 2 (ao vivo): Imagens que reinventam o mundo
Reinvenção: “Vem ver comigo, companheiro, a cor do mundo mudar”
Com: Gilmar Galache, representante da Associação Cultural de Realizadores Indígenas, Riane Nascimento, realizadora audiovisual e fundadora da Eparrêi Filmes e da Rede Quilombola Eparrêi, na Bahia. Takiwara Pataxó, professora e cineasta Pataxó, da Aldeia Barra Velha, na Bahia.
Mediação: Júnia Torres, documentarista e cocuradora do evento

19h às 20h
Círculo de Saberes 3 (ao vivo): Cura
Conexão: “Somos aqueles por quem esperamos”
Com: João Paulo Tukano, antropólogo, professor e representante do povo Ye'pamahsã - Tukano, Lucely Pio, raizeira e liderança da Comunidade Quilombola do Cedro de Mineiros, em Goiás, Telma Pacheco, artesã e escritora do povo Tremembé, no Ceará
Mediação: Irineu Nje'a, liderança espiritual Koixomuneti

13 de novembro

10h às 11h

Círculo de Saberes 4 (ao vivo): Educação como prática de liberdade
Utopia: “Vale a pena não dormir para esperar a cor do mundo mudar”
Com: Almir Narayamoga Suruí, líder indígena, Rondônia, Arlindo Baré, coordenador do Coletivo dos Acadêmicos Indígenas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, Miriam Aprigio Pereira, professora, articuladora quilombola e mestre em sustentabilidade junto a povos e territórios tradicionais, Minas Gerais.
Mediação: Maria Inês Almeida, professora e editora.

16h às 17h
Círculo de Saberes 5 (ao vivo): Literatura: “Escrevo para não deixar o céu desabar”
Esperança: “Já é madrugada, vem o sol, quero alegria, que é para esquecer o que eu sofria”
Com: Irineu Nje'a, liderança espiritual Koixomuneti, São Paulo, Julia Suzarte, poeta quilombola da comunidade Lagoa Grande, na Bahia, Ytanajé Cardoso, escritor e professor, Amazonas
Mediação: Cristino Wapichana, escritor e músico

19h às 20h

Círculo de Saberes 6 (ao vivo): “O que acontece à terra acontece aos filhos da terra”
Resiliência guardiã: “Quem sofre fica acordado defendendo o coração”
Com: Kerexu Yxapyry, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Santa Catarina, Sandra Andrade, diretora da Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais (N’Golo), Telma Taurepang, coordenadora-geral da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab)
Mediação: Telma Pacheco, artesã e escritora do povo Tremembé, no Ceará

20h às 20h15

Apresentação final (previamente gravada)
Com: Kaê Guajajara e DJ Bieta

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