Jornalista e escritora Jaqueline Fraga debate mercado editorial a convite do Ministério da Cultura
Repórter da Folha de Pernambuco integra programação do Mercado das Industrias Criativas do Brasil (MICBR), com início nesta quarta-feira (8)
O Ministério da Cultura (MinC) promove, entre esta quarta-feira (8) e domingo (12), a terceira edição do Mercado das Industrias Criativas do Brasil (MICBR), em Belém, no Pará.
Ao todo, 60 empreendedores representam o Nordeste, com participação da jornalista da Folha de Pernambuco Jaqueline Fraga. Escritora premiada e fundadora do selo Negra Sou, ela integra a programação de discussões a respeito do mercado editorial no evento.
O objetivo do MICBR é fomentar e impulsionar o crescimento dos setores criativos, facilitar a circulação de bens e serviços culturais. Além disso, também integram a pauta o estímulo à internacionalização da produção cultural nacional e a promoção da profissionalização dos agentes culturais brasileiros.
"É um orgulho representar o meu estado. Como autora independente, esse é um importante reconhecimento do caminho que venho trilhando até aqui. Fui selecionada pelo Ministério da Cultura para compor a delegação brasileira representando o Nordeste no setor editorial e, como boa pernambucana, levarei o nome do meu estado comigo. Vou ao MICBR com a editora Negra Sou, selo editorial independente que fundei para dar vazão aos projetos literários. Sem dúvidas, é um momento extremamente especial na minha carreira", comentou a repórter da Folha de Pernambuco.
Além de Jaqueline, mais 13 empreendedores representam Pernambuco no evento. Fecham a lista 20 nomes da Bahia, nove do Ceará, seis do Maranhão, quatro da Paraíba, três do Rio Grande do Norte, três de Alagoas e um de Sergipe.
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Na quinta-feira (9), a jornalista também participa do painel de mercado - Acesso, Inclusão e Adaptabilidade no Setor de Economia Criativa Editorial e Design, Mercados, Feiras e Eventos Conectados a Cadeia de livro.
A discussão conduzida no seminário deve abordar as diferentes vertentes e desafios do mercado editorial no Brasil, como venda e distribuição de livros no País, eventos públicos para debate e valorização da temática e o papel dos acervos de bibliotecas.
"Durante o painel, teremos a oportunidade de discutir sobre a cadeia do livro no Brasil, sobre os seus desafios, sobre os eventos que giram em torno da literatura e que são importantes para o desenvolvimento de novos leitores e de novas formas de produzir conteúdos e eventos literários", explicou Jaqueline.
"Irei compartilhar, por exemplo, a minha experiência como idealizadora do Festival Pernambucano de Literatura Negra, cuja primeira edição ocorreu ano passado aqui no Recife, e do projeto Conhecendo Escritoras Negras de Pernambuco, cuja segunda temporada está em fase de produção. São duas iniciativas que buscam evidenciar a literatura produzida por escritores negros do nosso estado e que serão abordadas em um evento que tem escala internacional", completou.
No total, o Ministério da Cultura selecionou 260 empreendedores culturais e criativos para o evento.
Também são aguardados, aproximadamente, 450 empreendedores para as rodadas de negócios com perfis de compradores ou vendedores, realizando cerca de 2 mil reuniões. A estimativa é que sejam gerados 20 milhões de dólares a partir da ação até o final de 2024.
Além do mercado editorial, outros 14 setores criativos abrangem a programção do evento. São eles: áreas técnicas, artesanato, audiovisual & animação, circo, dança, design, editorial, Hip-Hop, jogos eletrônicos, moda, museus e patrimônio, música e teatro.
Para a realização do MICBR, o governo federal investiu R$ 1,1 milhão, com o objetivo final de fortalecer a cultura brasileira e a economia através da troca de experiências entre os participantes. Com realização em parceria com a Organização de Estados Ibero-americanos (OEI), representantes internacionais, com delegações de outros países da América Latina, como Argentina e Chile, já confirmadas.
Para a jornalista, o evento é uma experiência única por poder proporcionar o contato com outros empreendedores criativos, com a oportunidade de ampliar o alcance do seu trabalho para os níveis nacional e internacional.
"É uma oportunidade de trocar experiências, conhecer players do mercado e fazer conexões e negócios. É também uma importante vitrine para o trabalho que venho desenvolvendo, tudo isso com o reconhecimento e a chancela do MinC e da OEI. Estou com uma ótima expectativa e acredito que o evento renderá bons frutos", finalizou Jaqueline Fraga.