Jimmy Kimmel voltará a ser o apresentador do Oscar
Humorista volta a ser anfitrião da cerimônia após polêmica entre Will Smith e Chris Rock
O humorista Jimmy Kimmel voltará a ser o anfitrião da cerimônia do Oscar, anunciaram, nesta segunda-feira (7), os organizadores do evento, que querem virar a página da polêmica que marcou a maior festa de Hollywood este ano.
Kimmel, que apresentou o Oscar em 2017 e 2018, é considerado uma opção segura para assumir as rédeas da 95ª cerimônia de entrega dos prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, depois de Will Smith ofuscar a festa em março deste ano, ao esbofetear Chris Rock no palco.
Ser convidado para ser anfitrião do Oscar pela terceira vez é uma honra ou uma armadilha, disse Kimmel em nota.
"Qualquer que seja o caso, sou grato à Academia por me perguntar tão rápido depois que todos os bons disseram 'não'", brincou o apresentador, conhecido por seu programa noturno de variedades "Jimmy Kimmel Live!", na emissora ABC.
Kimmel foi o apresentador do Oscar quando "La La Land" foi anunciado acidentalmente como ganhador do Oscar de melhor filme, antes de "Moonlight" levar o prêmio máximo da noite.
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Ele foi elogiado pela apresentação do Emmy em 2020, que devido à pandemia foi celebrado com distanciamento social em um teatro praticamente vazio em Los Angeles.
Os produtores da próxima edição da festa do Oscar, Glenn Weiss e Ricky Kirshner, disseram que Kimmel "será engraçado e [estará] pronto para o que der e vier".
O diretor-executivo da Academia, Bill Kramer, e sua presidente, Janet Yang, disseram que Kimmel é o "anfitrião perfeito" para a cerimônia, destacando sua "experiência na televisão ao vivo".
O Oscar tem perdido audiência recentemente, assim como a maioria das cerimônias de premiação da indústria do entretenimento, embora na última edição tenha chegado a 16,6 milhões de espectadores, frente ao mínimo de histórico de 9,9 milhões em 2021.
A bofetada de Smith em Rock por fazer uma piada com a perda de cabelo de sua esposa atraiu muitas atenções, mas foi criticada por ofuscar os ganhadores da noite.
Em uma reunião realizada em setembro com membros da Academia, Kramer anunciou planos para "revigorar" o Oscar, retornando-o "a uma posição de poder, honorabilidade e importância", incluindo um foco renovado no "amor e na reverência pelo cinema".