J.K. Rowling comenta críticas por comentários transfóbicos e se diz 'profundamente incompreendida'
Autora de 'Harry Potter' vem recebendo críticas nos últimos dois anos por manifestações contra a comunidade trans
Em entrevista ao podcast "The witch trials of J.K. Rowling", que será lançado no próximo dia 21, a autora de "Harry Potter" revelou: "O que me interessou nos últimos anos, particularmente nas redes sociais, (é quando os fãs dizem) 'você estragou seu legado, você poderia ser amada para sempre, mas escolheu dizer isso'. E eu penso: 'você não poderia ter me incompreendido mais profundamente'."
No trailer do podcast, Rowling diz ainda: "Nunca tive a intensão de irritar ninguém. No entanto, não fiquei desconfortável em descer do meu pedestal."
O podcast, cujo título significa "O julgamento de bruxas de J.K. Rowling", tenta jogar uma luz nas últimas polêmicas envolvendo a autora. Além dela, a série em áudio criada pela repórter Bari Weiss, ex-New York Times, ouviu críticos, jornalistas, fãs e especialistas.
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Em junho de 2020, Rowling publicou uma série de tweets questionando o uso da expressão "pessoas que menstruam", e afirmando que já havia uma palavra que resumia a expressão, se referindo a "mulheres". Os posts irritaram os fãs e a comunidade LGBTQIA+, e geraram críticas de Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint e Eddie Redmayne, todos atores do universo "Harry Potter".
Pouco depois, a autora publicou um ensaio defendendo uma colega escritora que havia sido demitida por comentários transfóbicos. Em julho de 2021, Rowling retornou ao Twitter com post ironizando os ataques e ameaças recebidas. "Agora que centenas de ativistas trans ameaçaram me bater, estuprar, assassinar e bombardear, eu percebi que esse movimento não apresenta nenhum risco às mulheres", publico.
Recentemente, diante do lançamento do game "Hogwarts Legacy" foi reacesa a discussão sobre boicotar ou não a obra de Rowling.