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Justin Baldoni teria admitido a Blake Lively que "falhou" em áudio vazado em meio a acusações

Diretor afirmaria que é 'um homem muito falho' em arquivo obtido por jornal; Julgamento do caso foi marcado para 9 de março de 2026

Blake Lively e Justin BaldoniBlake Lively e Justin Baldoni - Foto: Reprodução

O diretor Justin Baldoni supostamente pediu desculpas a Blake Lively após uma discussão sobre mudanças feitas pela atriz durante as gravações do filme “É assim que acaba”. Em um áudio que teria sido enviado por ele, o diretor se descreveu como “um homem muito falho, como minha esposa pode atestar” e elogiou a artista, com quem está atualmente envolvido em uma disputa judicial com acusações de assédio. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Daily Mail.

O julgamento do caso foi marcado provisoriamente para 9 de março do ano que vem. Porém, até quinta-feira (30), as partes envolvidas devem apresentar como pretendem gerenciar suas argumentações, de acordo com os prazos que possibilitem a audiência nessa data.

 

Na troca de mensagens, os dois discutiam algumas alterações feitas no filme por iniciativa de Blake, que teria ficado decepcionada com a reação de Baldoni. A atriz ainda acrescentaria, segundo a publicação, que o seu marido, Ryan Reynolds, e sua amiga próxima, que seria Taylor Swift, ficaram satisfeitos com as mudanças. Atualmente, o diretor e a artista se enfrentam em uma disputa judicial em que ela o acusa de assédio sexual — o que vem sendo reiteradamente negado pela defesa dele.

No áudio divulgado, de sete minutos, Baldoni responde que “realmente amou o que (Lively) fez” e que as mudanças “(deixaram) tudo muito mais divertido e interessante”. “Eu sinto muito. Com certeza não estive à altura e você trabalhou muito nisso”, diria ele.

“Isso exige muita confiança e vulnerabilidade. Me sinto muito grato por você se sentir segura o suficiente para me dizer como se sente e compartilhar isso comigo. Eu sinto muito, eu errei feio.”

De acordo com o Daily Mail, Baldoni ainda teria afirmado que estava disposto a “admitir e pedir desculpas quando falha”. Depois, ele ainda elogiaria a tal amiga de Lively, apontada como Taylor, e Rynolds: “Todos deveríamos ter amigos assim, além do fato de que são as duas pessoas mais criativas do planeta. Vocês três juntos são inacreditáveis. Energia pura; uma força, os três”.

Acusações cruzadas entre atores
O processo de Baldoni, protocolado no último dia 16 de janeiro, alega que Blake Lively e Ryan Reynolds usaram o longa "É assim que acaba" como parte de uma campanha coordenada para destruí-lo. A ação menciona extorsão civil, difamação e invasão de privacidade, além de destacar que o casal teria manipulado o filme em busca de aclamação. A indenização cobrada pelo diretor é de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,41 bilhões).

Baldoni afirma que o comportamento de Lively e Reynolds causou danos irreparáveis a ele e à Wayfarer Studios, sua produtora, e busca um julgamento por júri para reparar o que chama de "verdade distorcida".

A disputa entre os dois escalou desde dezembro de 2024, quando Lively apresentou uma queixa no Departamento de Direitos Civis da Califórnia, acusando Baldoni de criar um ambiente de trabalho hostil durante as filmagens.

'Manual do agressor'
Documentos divulgados à imprensa relatam episódios de assédio em que o diretor teria feito comentários inapropriados sobre o peso de Lively, suas roupas, e discutido temas sexuais em reuniões com o elenco. A atriz também acusou Baldoni de tentar minar sua credibilidade ao lançar ataques pessoais contra ela na imprensa.

Entre as alegações de Lively estão pedidos feitos durante as gravações para limitar o comportamento de Baldoni, incluindo evitar referências a seu vício em pornografia, comentários sobre a genitália de colegas e a inclusão de cenas de sexo fora do roteiro.

A atriz afirma que, além do impacto profissional, o comportamento de Baldoni trouxe sofrimento emocional a sua família, incluindo seu marido, Ryan Reynolds, que também participou de uma reunião sobre os problemas no set.

O caso ganhou ainda mais atenção após reportagem do "New York Times", que publicou mensagens de texto e detalhes das acusações de Lively. Baldoni, por sua vez, acusou o jornal de colaborar com a atriz para difamá-lo, levando-o a processar o veículo por US$ 250 milhões.

As disputas judiciais também envolvem outras figuras ligadas a Baldoni, incluindo sua publicitária e a cofundadora da Wayfarer Studios.

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