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Kim Kardashian lidera visita de jovens influenciadores à prisão nos EUA

Empresária que estudou para se tornar advogada trabalha para aumentar a conscientização a respeito da reforma da justiça criminal no país, da qual ela é defensora

Kim Kardashian entre presos da Prisão Estadual da Califórnia, em Los Angeles Kim Kardashian entre presos da Prisão Estadual da Califórnia, em Los Angeles  - Foto: Divulgação/Reform Alliance

A empresária Kim Kardashian deu mais um passo na defesa da reforma da justiça criminal dos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (17), ela liderou uma visita à Prisão Estadual da Califórnia, em Los Angeles, com um grupo de jovens influenciadores. O intuito da ida ao local foi conhecer os presos e o sistema prisional e promover a conscientização da reforma.

"É sempre uma honra poder visitar os homens e mulheres que vivem atrás dos muros de nossa prisão. Ouvir as histórias de pessoas presas no sistema prisional é o que impulsiona meu compromisso de defender a reforma e encontrar maneiras de alavancar minha plataforma para ajudar a mudar vidas e leis. bem. Estamos construindo a próxima geração de líderes e influenciadores que se juntarão a nós nessa luta — disse Kim, depois da visita.

O Reform Alliance ("Aliança Pela Reforma", em tradução livre), grupo do qual Kim faz parte e luta pela causa da justiça criminal nos EUA, reúne filantropos e ativistas ao redor do mundo que lutam por essa causa em comum. Tudo começou em 2019, depois da prisão injusta do rapper americano Meek Mill. Ele foi condenado de dois a quatro anos de cadeia, mas o apelo internacional levou à sua libertação sob fiança e à sua liberdade.

"Obrigado Kim Kardashian por nos levar à prisão de Lancaster para aprender sobre o impacto dos programas de educação na prisão", publicou a influenciadora Sophia Kianni, com uma foto das duas.

A luta não é nova
Kim foi uma defensora declarada do "First Step Act", um projeto de lei de reforma da justiça criminal que Trump, ex-presidente dos EUA, assinou em 2018. Ela também apresentou um podcast sobre o assunto, "Kim Kardashian's The System", e visitou prisões em todo o país ao longo dos anos desde então.

Em 2020, cerca de um ano antes de Julius Jones receber clemência e sair do "corredor da morte", em Oklahoma, Kim o visitou e fez questão de falar sobre isso publicamente. No mesmo ano, Kim fez um documentário intitulado "Kim Kardashian West: The Justice Project", no qual revelou que esperava se tornar advogada.

A empresária foi bastante julgada por pessoas que acreditavam que seu envolvimento com a causa se tratava de um "golpe publicitário". Em 2020, ela se dirigiu publicamente a esses críticos.

Em 2020, Kim se dirigiu a pessoas que não conheciam seu trabalho de reforma da prisão, pensando que era um golpe publicitário.

"Eu diria, antes de tudo, [estou] passando muito tempo longe da minha família e filhos. Estou indo para a faculdade de direito, que está tirando 18 horas por semana dos meus bebês para estudar. Acho que há truques publicitários mais econômicos que eu posso fazer. Eu sempre rio disso. Por que iria alguém vai para a faculdade de direito para um golpe publicitário? Isso é tortura" disse Kim, na época, à Fox News.

"O que eu realmente quero é que esses casos, essas histórias de injustiças, chamem a atenção. Acho que, enquanto esses casos estiverem recebendo atenção, isso me deixa muito feliz. Só espero que continue assim, não importa o que enfrente" concluiu a empresária.

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