Lady Gaga revela que precisou desaprender a cantar para viver Arlequina em 'Coringa: Delírio a dois'
Cantora está no festival italiano com Joaquim Phoenix e o diretor Todd Philips, para apresentar filme que disputa o Leão de Ouro
Lady Gaga confessou nesta quarta-feira (3) que teve que "desaprender a cantar" para seu papel de Arlequina em "Coringa: Delírio a dois", a segunda parte do filme dedicada a este personagem, cheia de interpretações musicais, e apresentada em competição em Veneza.
— Trabalhamos muito duro na maneira de cantar. Para mim foi, de certa forma, como desaprender a cantar, esquecer como respirar, e deixar que a canção surja totalmente da personagem — declarou a megaestrela pop em coletiva de imprensa antes da estreia oficial.
"Coringa: Delírio a dois" é a sequência do filme que levou o Leão de Ouro na Mostra em 2019, e que rendeu um Oscar de melhor ator para Joaquin Phoenix.
Leia também
• Lady Gaga chega a Veneza para première de 'Coringa: Delírio a dois'
• ''Manas'': filme com Dira Paes, é celebrado com longos aplausos no Festival de Veneza
• Almodóvar apresenta seu primeiro longa-metragem em inglês no Festival de Veneza
Os fãs assistem nesta segunda parte ao aparecimento da namorada do Coringa, Harley Quinn, e a várias surpresas. Ambos interpretam vários números musicais e danças, juntos ou separados.
— Inicialmente tomamos algumas referências, Frank Sinatra, esse tipo de lendas — explicou Phoenix.
Diretor do filme, Todd Phillips acrescento uque eram canções que Arthur "poderia ter cantado quando era pequeno, com sua mãe".
— Tentei imitar esse tipo de som. Mas me disse: 'um momento, isso não é o que Arthur é' como personagem — explicou Phoenix: — E ela me disse: 'vamos cantar ao vivo'. E eu respondi: 'não, nem pensar' — revelou o ator, entre risos, ao lado de Lady Gaga.
"Coringa" foi um dos filmes revelação de 2019, uma reinterpretação muito sombria do arqui-inimigo de Gotham City.
— Há muito mais expectativa com a segunda parte do que com a primeira, então há uma sensação de nervosismo — admitiu Phillips:
— Os filmes tendem a ser um espelho da sociedade. Acho que naquele momento pareceu muito adequado. Mas quanto a este filme (...) queríamos correr riscos, e a pergunta era: o que poderíamos fazer que fosse realmente diferente, fazer algo tão surpreendente quanto a primeira parte.