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Larry Flynt, magnata da pornografia, morre aos 78 anos

O portal de celebridades TMZ, que deu a notícia em primeira mão, disse que Flynt morreu de insuficiência cardíaca

O magnata americano da pornografia Larry Flynt,O magnata americano da pornografia Larry Flynt, - Foto: MARK RALSTON / AFP

Morreu nesta quarta-feira (10) Larry Flynt, fundador da revista Hustler e considerado o rei da indústria pornográfica nos Estados Unidos, aos 78 anos. A notícia foi confirmada por seu irmão, Jimmy Flynt, ao jornal Washington Post. Ele não citou a causa da morte. Larry Flynt sofria com problemas de saúde desde uma tentativa de assassinato que o deixou paraplégico em 1978.

Flynt nasceu no estado de Kentucky, nos Estados Unidos, e começou sua carreira como empresário ao comprar um cabaré local. Já nos anos 1970, ele passou a administrar casas noturnas de strip-tease e era dono de um império gráfico encabeçado pela Hustler.

O portal de celebridades TMZ, que deu a notícia em primeira mão, disse que Flynt morreu de insuficiência cardíaca.

O empresário ficou conhecido por ter levado à Suprema Corte dos Estados Unidos uma briga pela liberdade de expressão e pelo filme "O Povo Contra Larry Flynt", de 1996, que mostra a vida de Flynt – ele chegou a ser condenado a 25 anos de prisão antes de levar o caso para à Justiça. Ele também foi processado por charges e fotos publicadas na revista.

Desde 1978, quando foi baleado saindo de um julgamento no estado da Geórgia, Flynt anda de cadeira de rodas. O responsável pelo tiro, Joseph Paul Franklin, foi executado em 2013, apesar de o empresário americano ter se posicionado diversas vezes contra a execução.

Em 2017, Larry Flynt publicou um anúncio de página inteira no jornal Washington Post oferecendo uma recompensa de US$ 10 milhões para quem tivesse informações que possam levar ao impeachment do então presidente Donald Trump.

Ele citava no anúncio motivos que explicariam porque Trump deveria sair do cargo, como "falar mentiras descaradamente". Em entrevista ao El País no mesmo ano, o empresário afirmou que "chegamos a um ponto em que há mais hipocrisia em Washington do que em qualquer outro lugar, um ponto no qual um affair não seria suficiente para acabar com ele [o presidente Donald Trump]".

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