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Lashana Lynch, a nova 007, diz que filme pretende afastar 'masculinidade tóxica'

Artista será Nomi no 25º filme de Bond

Lashana Lynch, a nova 007Lashana Lynch, a nova 007 - Foto: Divulgação/Sem Tempo para Morrer

Confirmada como a nova 007 no 25º filme de James Bond, "Sem Tempo para Morrer", a atriz Lashana Lynch, em entrevista à revista Harper's Bazaar, diz que alcançar este posto é muito significativo para mudar as estruturas do cinema.

"Me sinto muito grata por poder desafiar essas narrativas. Estamos nos afastando da masculinidade tóxica e isso acontece porque as mulheres se tornaram mais abertas e estão exigindo, falando sobre o assunto, chamando a atenção para comportamentos ruins assim que nós os encontramos", disse ela.

O longa já havia sido adiado duas vezes por causa da pandemia do novo coronavírus. A tendência é que ele tenha sua estreia confirmada para abril de 2021.

De acordo com Lynch, sua personagem, Nomi, é muito representativa. "Eu não quis perder a oportunidade quando vi o que Nomi poderia representar. Fui atrás dos momentos no roteiro em que o público negro balançaria a cabeça, lamentando a realidade, mas vendo suas vidas representadas", afirmou.

A confirmação de que a atriz seria a nova 007 aconteceu em 2019. Depois de cinco filmes como o agente secreto mais famoso dos cinemas, o ator Daniel Craig será substituído por uma atriz negra.

Ela não será a próxima Bond, pois esse papel ainda será interpretado por Craig. Segundo a publicação do site Daily Mail, Bond estaria de férias no Caribe quando "M", interpretado por Ralph Fiennes, liga pedindo ajuda.

Os espiões vão trabalhar juntos, mas a personagem de Lynch vai assumir seu posto na agência de espionagem. De acordo com o o site, há uma cena na qual M diz, 'Venha 007', e então Lynch, que é uma mulher negra, entra. O filme teve as suas gravações na Itália.

Porém, quando a revelação vazou antes da hora, Lynch sofreu preconceito. Por uma semana, ela excluiu seus aplicativos de mídia social e resolveu não ver ninguém.

"Eu sou uma mulher negra. Se fosse outra mulher negra escalada para o papel, teria sido a mesma conversa, ela teria os mesmos ataques, o mesmo abuso", diz. "Só preciso me lembrar de que a conversa está acontecendo e que sou parte de algo que será muito, muito revolucionário", completou à revista.

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