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MÚSICA

Leticia Colin falha música de Roberto Carlos durante a gravação do 50° especial

50 anos do especial do cantor foi realizado, na noite de quarta (27), no Allianz Parque

Leticia Colin cantou no especial de 50 anos de Roberto Carlos junto com Sophie Charlotte e Dira Paes Leticia Colin cantou no especial de 50 anos de Roberto Carlos junto com Sophie Charlotte e Dira Paes  - Foto: Reprodução/X

Manter a tradição e trazer alguma renovação, mas sem perder a emoção: um desafio que Roberto Carlos vem enfrentando há 50 anos, desde que estreou na TV Globo o seu especial de fim de ano.

Na noite da última quarta-feira (27), num Allianz Parque com público estimado em 35,4 mil pessoas, o cantor de 83 anos fez o show da gravação do especial de 2024, a ser exibido dia 20 pela Globo, que celebra meio século de um dos programas mais duradouros da TV brasileira. E o desafio, em parte, foi cumprido – porque momentos de alta voltagem emocional, não faltaram.

Num daqueles momentos que eram para ser puramente televisivos e transbordaram para o público do estádio: quando a atriz Letícia Colin, emocionada, errou duas vezes a entrada de ''Olha'' e enfim engatou a canção, interpretada em um trio de estrelas da TV com Sophie Charlotte (a cantora mais equipada das três) e Dira Paes.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pelo gigantesco painel de LED idealizado pelo diretor Boninho, desfilaram imagens históricas dos especiais do Roberto – aquele programa que, além de reprisar os sucessos do cantor mais popular da história da música brasileira, ainda celebra suas influências, os seus mestres, e os novos que, a cada ano, chegam para sonhar com a majestade do Rei.

Este ano, a novidade ficou de lado, num especial que se concentrou em fazer Roberto rever sua história e reencontrar amigos feitos ao longo dos anos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Camisa meio aberta, medalhão à vista no peito nu, Roberto até abriu o show com uma de suas músicas mais recentes, ''Esse Cara Sou Eu''. Mas emoção mesmo, arrebatadora, ele começou a despertar quando, com Gilberto Gil no palco (depois de um protocolar ''Vamos Fugir''), realizou um velho desejo do passado (''Um Atrevimento'', disse) de cantar com o baiano a canção ''A Paz'' (parceria de Gil e João Donato).

Também bonito foi quando, depois de um ''Deixa a Vida Me Levar'', se deixou carregar por Zeca Pagodinho e Pretinho da Serrinha por ''Sonho Meu'', samba de Dona Ivone Lara.

Na TV, certamente será maior a curtição do dueto de ver Roberto e o tenor italiano Andrea Boccelli em ''L’appuntamento'' (versão de ''Sentado à beira do caminho'', que foi sucesso com a cantora Ornella Vanoni) – no Allianz, foi apenas a exibição de um VT.

E também a de ver a super banda do rock brasileiro (João Barone, Paulo Ricardo e Frejat) que ele convocou para reler três de seus clássicos da Jovem Guarda, ''O Calhambeque'', ''Mexericos da Candinha'' e ''Lobo mau''. E ainda a homenagem ao amigo Erasmo Carlos ou a participação de Wanderléa em ''Na Paz do Seu Sorriso''.

Onde não deu para segurar a emoção, de fato, ali no Allianz Parque foi em ''Nossa Senhora'' (cantada com fervor por seu público fiel), no ''Evidências'' com Chitãozinho & Xororó (a casa veio abaixo, tal a popularidade hoje da dupla e da canção).

Venceu o puro charme de Roberto Carlos com os seus amores da televisão, num ponto alto desse seu especial, que pode ser o último na Globo.

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