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Lily Allen: cantora é diagnosticada com TDAH aos 37 anos; entenda o quadro em adultos

Apesar do transtorno ser mais frequente em crianças e adolescentes, adultos também podem sofrer da condição com sintomas diferentes

A cantora Lily Allen foi diagnosticada com TDAH A cantora Lily Allen foi diagnosticada com TDAH  - Foto: Reprodução/ Instagram

A cantora Lily Allen surpreendeu seus fãs ao revelar em entrevista ao The Times que foi diagnosticada recentemente, aos 37 anos, que foi diagnosticada com TDAH, Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.

“Tive que me desconectar completamente das redes sociais porque, assim que olho para elas, posso passar horas do meu dia", disse a artista.

O transtorno é considerado muito comum com mais de 2 milhões de casos por ano no Brasil, porém, ele é diagnosticado com mais frequência durante a infância até os 12 anos em média. Os sintomas nas crianças e adolescentes são diferentes nos adultos, entretanto, em qualquer faixa etária da vida, a condição sofre preconceito das demais pessoas que acreditam que os pacientes estão sendo “preguiçosos”.

Nas crianças e adolescentes por exemplo, os primeiros sintomas são vistos por meio da distração e hiperatividade, podendo avançar para problemas no rendimento escolar, notas, e em realizar determinadas tarefas, principalmente as mais burocráticas e repetitivas.

Quando adulto, as pessoas costumam não acompanhar os estudos da faculdade, mudam de emprego a todo momento por sentirem dificuldade de realizar atividades, como relatórios, entregar em datas demarcadas ou ainda que exigem foco e atenção.

É comum também adultos com déficit de atenção desenvolver transtornos de ansiedade, crises de pânico, irritabilidade, bipolaridade, transtornos de humor, além de depressão. Os especialistas recomendam que os pacientes diagnosticados com TDAH devem fazer o tratamento com psiquiatra ou neurologista, aliado a psicoterapia, para melhorar a qualidade de vida.

Tratamento
Após o diagnóstico, o tratamento é feito à base de medicamentos, como antipsicóticos e psicoestimulantes, além de praticar atividades físicas. O paciente precisa colaborar traçando estratégias para melhorar a atenção, como lembrar onde deixa objetos e criar uma agenda com as tarefas por ordem de prioridade.

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