ENTREVISTA
Liniker no "Guardian": "Ultimamente, o que mais me chamam é de LinkedIn"
Cantora, que motivou denúncia contra o influenciador Carlinhos Maia no MInistério Público por transfobia, disse ao jornal que ganhou seu nome por causa de um tio que gostava do craque inglês Gary Lineker
Em entrevista ao jornal inglês “The Guardian”, publicada nesta quarta-feira (25), a cantora Liniker comentou o fato de seu nome ter sido inspirado no ex-jogador de futebol Gary Lineker, por sugestão de um tio que é fanático pelo esporte.
“Eu amo meu nome desde que era criança, ele tem um som maravilhoso”, disse ao “Guardian” a cantora de 29 anos. — As pessoas costumavam ter muita dificuldade para pronunciá-lo. Elas diziam: Leeniker... Linker ou Lynicker... ou Linkin Park!. Ultimamente, o que mais me chamam é LinkedIn. ‘Oh, você é aquele cantor do LinkedIn, não é?’”
Também na quarta, Liniker motivou uma denúncia de dois órgãos de defesa da comunidade LGBTQIA+ no Nordeste contra o influenciador Carlinhos Maia.
Segundo a “Folha de S.Paulo”, ele é acusado de transfobia por uma publicação feita na terça-feira (24) durante uma viagem de Natal. Carlinhos trocou o pronome de Liniker enquanto ouvia uma canção da artista.
“Você foi para o show dele, dela, delu, dolu, de Liniker. Dele! Mas ele cantou como dela com Priscila Senna do Recife, vou botar a música, o que importa é a música”, disse o influenciador em vídeo que ele apagou após a repercussão.
Pedido de desculpas
No Instagram, Carlinhos pediu desculpas pela publicação, mas a emenda acabou sendo pior do que o soneto: “Eu coloco as músicas da Liniker aqui no Instagram faz anos. Ontem, eu estava completamente embriagado. Eu tento estudar, mas sempre me atrapalho, sempre surge uma sigla nova. É o mundo falando mal de mim. Fica aqui não uma desculpa, por que não quero pedir desculpa, mas a Liniker é ela. Fica esse carinho aqui nela, vou continuar ouvindo, e a comunidade vá pra p*** que p****, não preciso de vocês para nada.”
No Instagram, Carlinhos pediu desculpas pela publicação, mas a emenda acabou sendo pior do que o soneto: “Eu coloco as músicas da Liniker aqui no Instagram faz anos. Ontem, eu estava completamente embriagado. Eu tento estudar, mas sempre me atrapalho, sempre surge uma sigla nova. É o mundo falando mal de mim. Fica aqui não uma desculpa, por que não quero pedir desculpa, mas a Liniker é ela. Fica esse carinho aqui nela, vou continuar ouvindo, e a comunidade vá pra p*** que p****, não preciso de vocês para nada.”
No começo do mês, Liniker foi o destaque do Prêmio Multishow 2024, em cerimônia que aconteceu no Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A cantora ganhou quatro das 11 categorias que disputou, incluindo as cobiçadas Álbum do ano (com “Caju”) e Artista do ano.
Lançado em agosto, “Caju”, o segundo álbum de Liniker, não demorou a surpreender: em menos de 24 horas, tinha alcançado seis milhões de reproduções. Emplacou quatro canções no top 200 do Spotify Brasil e, no iTunes, atingiu o top 1 na quinta como o álbum mais comprado na plataforma no Brasil (e 11º lugar na... Rússia!). A faixa-título também alcançou o primeiro lugar na parada do iTunes nacional.
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