Lives no Brasil têm queda de audiência após explodirem nas redes sociais
No mês de julho as lives não chegam a 25% do que eram em abril
A produção e o consumo de lives no Brasil vêm caindo cada vez mais, como revelam dados do Google Trends. Embora a pandemia tenha inspirado pessoas no mundo inteiro a exibirem apresentações ao vivo nas redes sociais, o fenômeno está em queda no país e o interesse pela atividade está quatro vezes menor do que era em seu auge, em abril.
Shows de música, peças de teatro, apresentações de dança, bate-papos, encontros religiosos e tutoriais online tomaram conta das plataformas digitais no início do isolamento social, causado pela pandemia do novo coronavírus, e se tornou para muitos a única opção de entretenimento.
No mês de julho, no entanto, as lives não chegam a 25% do que eram em abril, período quando explodiram no Brasil. A partir do mês de maio já é possível identificar uma queda de 20% nas buscas pelo termo "live" na plataforma do Google.
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Até mesmo o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta chegou a aparecer em algumas lives musicais para falar sobre as medidas de combate ao coronavírus e incentivar o cumpriremento do isolamento social.
Agora, com a flexibilização das medidas de isolamento social em alguns estados, outras atividades de entretenimento têm sido oferecidas ao público, como é o caso de shows em drive-ins. Seja pelo aumento de atividades deste tipo ou pelo sentimento de saturação das lives, as buscas pelas transmissões ao vivo vêm diminuindo.