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Mãe de Paulo Gustavo critica veto de Bolsonaro à lei que leva nome do comediante: "Que mico, hein"

Dea Lucia Amaral não concordou com suspensão do projeto de lei aprovado pelo Senado e mandou recado para presidente: "Você será vetado"

Déa Lúcia e Paulo Gustavo; a mãe do humorista chamou Bolsonaro de idiota após ele xingar uma repórterDéa Lúcia e Paulo Gustavo; a mãe do humorista chamou Bolsonaro de idiota após ele xingar uma repórter - Foto: Reprodução/Instagram

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• Bolsonaro veta Lei Paulo Gustavo, que previa repasse de R$ 3,8 bi

Mãe de Paulo Gustavo, Déa Lucia Amaral se posicionou contra o veto de Jair Bolsonaro (PL) à lei que leva o nome do comediante, morto em maio de 2021, aos 42 anos, em decorrência de complicações da Covid-19.

"Que mico hein", escreveu Déa Lucia no Instagram, na legenda de uma imagem em que se lê, sobre a fotografia do presidente da República: "Você será vetado". Aprovado pelo Senado, o projeto de lei de incentivo ao setor cultural previa repasse de mais de R$ 3,8 bilhões aos estados e municípios.

Ao vetar a proposta, Bolsonaro argumentou "contrariedade ao interesse público", já que o texto destina recursos do Orçamento Geral da União sem apresentar formas de compensar a despesa. O presidente afirmou que a concessão do benefício impactaria significativamente o erário e "incorreria em compressão das despesas discricionárias que se encontram em níveis criticamente baixos".

Os valores sairiam do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e seria operado diretamente pelos estados e municípios. Segundo a Secretaria-Geral, o repasse pelo governo de recursos provenientes de fundos "enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência elaboradas para auditar os recursos federais e a sua execução".
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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A proposta garantia o investimento de R$ 2,79 bilhões ao setor audiovisual e R$ 1,06 bilhão para outros projetos culturais. O objetivo era trazer um alívio econômico ao setor, duramente afetado pela pandemia. O PL já havia sido aprovado no Senado, em novembro do ano passado, mas voltou à Casa após sofrer alterações na Câmara. Desde o dia 15 de março, ele aguardava a sanção presidencial.

O projeto foi batizado em homenagem ao humorista Paulo Gustavo, que morreu por complicações da Covid-19.

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