GRAMMY

Maraisa fala sobre derrota de seu álbum com Marília Mendonça no Grammy Latino

Maraisa comentou o resultado durante uma live que realizou em seu perfil no Instagram

Marília Mendonça ao lado da dupla Maiara e MaraisaMarília Mendonça ao lado da dupla Maiara e Maraisa - Foto: Reprodução/Twitter

A cantora Marília Mendonça, que morreu num acidente de avião no último dia 5, não levou o prêmio de melhor disco sertanejo com “Patroas” (disco gravado com Maiara & Maraísa) no Grammy Latino. Os vencedores foram Chitãozinho e Chororó, com o disco "Tempo de romance". Os outros três álbuns concorrendo eram "Daniel em casa", de Daniel; "Conquistas", dos Barões da Pisadinha; "Pra ouvir no fone", de Michel Teló.

Maraisa comentou o resultado durante uma live que realizou em seu perfil no Instagram, na qual acompanhou a transmissão do prêmio: "Mais que merecido. Eles fazem a maior sonzeira", disse a cantora e compositora.

Marília Mendonça morreu em um acidente aéreo no último dia 5, em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. Outros quatro integrantes do voo também perderam a vida na queda da aeronave.

Um dia depois da morte de Marília (vencedora de 2019 de melhor disco sertanejo com “Em todos os cantos”), o diretor do Grammy Latino, Manuel Abud, homenageou a cantora em comunicado, afirmando que ela foi uma “jovem e promissora cantora e compositora, voz de uma nova geração da música sertaneja no Brasil”. “Marília Mendonça fará muita falta, mas seu legado viverá através de sua música. Nossos corações estão com sua família durante este momento difícil”, concluiu Abud na nota divulgada nas redes sociais do Grammy.

A cubana Gloria Estefan (que ganhou o prêmio de melhor álbum tropical contemporâneo com “Brazil 305”) abriu a festa da premiação principal com batuques e convidados – entre eles, Anitta e Carlinhos Brown em “Magalenha”, de Brown.
 

Entre os destaques brasileiros este ano no Grammy Latino (que tem categorias específicas para a música em língua portuguesa), estão Caetano Veloso e o filho Tom (concorrendo a gravação do ano por “Talvez”), Nana Caymmi (a álbum do ano por “Nana, Tom, Vinicius”) e Giulia Be (a artista revelação).  A categoria de melhor álbum instrumental tem três discos brasileiros: “Cristóvão Bastos e Rogério Caetano”, “Canto da praia - ao vivo” (de Hamilton de Holanda e Mestrinho) e “Toquinho e Yamandu Costa - Bachianinha (Live at Rio Montreux Jazz Festival)”.

Na pré-cerimônia, Anavitória, Ivete Sangalo e Paulinho da Viola levaram prêmios em categorias brasileiras de álbum pop contemporâneo, álbum de música de raízes e álbum de samba, respectivamente. A atriz Carolina Dieckmann que apresentava a parte brasileira da cerimônia puxou uma salva de palmas para a cantora sertaneja.

Nas categorias de língua portuguesa, “Cor”, de Anavitória levou melhor álbum de pop contemporâneo; “Álbum rosa”, d’A Cor do Som, o de melhor álbum de rock ou de música alternativa; “Sempre se pode sonhar, de Paulinho da Viola, o melhor álbum de samba/pagode; “Canções d’além mar”, de Zeca Baleiro, o melhor álbum de MPB; e o “Arraiá de Veveta”, o de melhor álbum de música de raiz.

Fora das categorias em português, “Toquinho e Yamandu Costa - Bachianinha - (Live at Rio Montreux Jazz Festival)” levou o melhor álbum instrumental.

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