Maria Rita agradece carinho do público após estreia de comercial em que aparece com Elis Regina
Cantora, morta em 1982, foi reproduzida por inteligência artificial
Maria Rita agradeceu na manhã desta quarta-feira (5) o carinho do público, um dia depois da estreia do comercial comemorativo pelos 70 anos de uma montadora de carros, em que aparece ao lado da mãe, Elis Regina. Morta em 1982, aos 36 anos de idade, Elis foi reproduzida nas imagens por inteligência artificial.
"bom dia. vou ter que colocar meu celular em modo avião pra poder responder a todas as mensagens que venho recebendo… em resumo: muito, muito obrigada pelo carinho de vocês todos, e por mais uma vez me darem esse colo que só o brasileiro sabe dar. gratidão…!
bom dia…
— Maria Rita (@MariaRita) July 5, 2023
vou ter que colocar meu celular em modo avião pra poder responder a todas as mensagens que venho recebendo…
em resumo: muito, muito obrigada pelo carinho de vocês todos, e por mais uma vez me darem esse colo que só o brasileiro sabe dar.
gratidão…!
Na última terça-feira (4), a campanha da Volkswagen, que reproduz um dueto da música "Como nossos pais", composta por Belchior, entre Elis, morta há 41 anos, e Maria Rita, foi o grande assunto da internet.
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Para recriar o rosto da cantora, foi utilizada uma um tipo de inteligência artificial conhecida como deepfake. Uma atriz foi usada para se passar por Elis e, então, o rosto dela foi inserido por cima da face da dublê. Segundo a Volkswagen, o processo de edição contou com a ajuda de uma tecnologia de redes neurais artificiais, que fez uma mistura entre o rosto da dublê e da imagem recriada de Elis Regina. A voz da música inserida no vídeo é original da cantora.
O que é deepfake?
Deepfake é uma técnica com uso de inteligência artificial que possibilita alterar o rosto ou a voz de uma pessoa em fotos ou vídeos. Em português claro, tratam-se de fotos ou vídeos em que o rosto de uma pessoa aparece no corpo de outra.
Recentemente, por exemplo, a cantora Anitta foi vítima de deepfake, e o caso foi parar na Justiça. A funkeira teve seu rosto e voz inseridos no corpo de uma atriz num vídeo pornográfico que passou a ser compartilhado em grupos de WhatsApp. "Trata-se de ação criminosa que utiliza de recursos digitais para enganar o público", afirmou a assessoria da artista, à época.