Mestre Biu comanda em rima, ciranda e coco de embolada live do Cais do Sertão
Entrevista integra quadro quinzenal "Conexão Cais", que vai ao ar no Instagram do museu nesta quinta-feira (20)
Dentro do universo da Cultura Popular, a rima e o canto-dança das rodas de coco, são algumas das manifestações artísticas de peso no Estado, com o Mestre Biu, artista de Aliança, Zona da Mata Norte do Estado, à frente como propagador.
E é ele quem protagoniza a live do Cais do Sertão, nesta quinta-feira (20), dentro do projeto “Conexão Cais” – apresentado quinzenalmente, com ênfase na seara da cultura, artistas e sociedade.
O bate-papo no programa pode ser contemplado no Instagram do museu (@caisdosertao), às 17h. Durante a live, que terá mediação do educador do espaço, Sandro Santos, Mestre Biu vai compartilhar detalhes basilares sobre infância, legado e suas influências artísticas.
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Cais do Sertão
Além das transmissões ao vivo, o Museu Cais do Sertão - fechado para visitação presencial em face da pandemia - também conta com seleções temáticas sobre ritmos que predominam em Pernambuco por meio do canal no Spotify.
Há seleções que vão desde repertórios dedicados ao Rei do Baião, como “Luiz Gonzaga”, “Gonzaga em Outras Vozes” e “O Sertão cantado por Gonzaga”, a listas com sucessos de músicos da cena local, a exemplo de Cristina Amaral e Quinteto Violado.
Destaque para as homenagens ao Recife, como a lista “Saudade do Recife”, proposta por Johnny Hooker, além de um tributo a Naná Vasconcelos.
Sobre Mestre Biu
Severino José de França, o Mestre Biu do Coco, como é mais conhecido, é aliancense e tem uma trajetória de mais de 20 anos na cultura popular, tendo levado sua arte para Estados como Bahia, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e até fora do Brasil.
O mestre já se apresentou em Paris. Atualmente, lidera o grupo Coco Popular de Aliança, fundado há mais de 20 anos, o Coco do Mestre Biu de Aliança, e a Ciranda Xodó de Aliança, fundada em 2019.
Além da liderança em grupos populares, Mestre Biu tem se dedicado à transmissão do seu conhecimento às próximas gerações, através de oficinas e documentários audiovisuais. Sua poesia alegre e contagiante retrata muitas cenas da vida na zona rural e convida todo mundo para arrastar o pé no terreiro.