Morre o jornalista e escritor Jorge José de Santana, pioneiro da televisão em Pernambuco
O comunicador, que faleceu aos 87 anos, também era referência como pesquisador
Morreu na madrugada desta segunda-feira (5), no Hospital Memorial São José, no Recife, aos 87 anos, o jornalista e escritor Jorge José Barros de Santana. De acordo com a família, ele tratava de um câncer ósseo.
Com um forte legado na área da comunicação, Jorge também era professor universitário. Lançou livros sobre a história do rádio e da televisão em Pernambuco, além dos jornais e jornalistas locais. Também escreveu sobre os prefeitos e governadores do Estado.
Casado com a também jornalista Carmen Peixoto, Jorge deixa três filhos e cinco netos. O velório ocorre no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, das 9h às 13h.
Leia também
• Morre presidente da Namíbia, ex-ativista contra o Apartheid
• Carl Weathers, ator de Rocky e Mandaloriano, morre aos 76 anos
• Morre Hinton Battle, ator original de 'The Wiz: O Mágico de Oz - Um Musical Super Soul'
Nascido em 1936, no Recife, Jorge iniciou a carreira na comunicação com apenas 12 anos de idade, na Rádio Tamandaré. Começou como contra-regras de novelas e, depois, se destacou como apresentador do “Clube Papai Noel”, ganhando espaço como ator e produtor de programas.
Jorge foi um dos pioneiros da televisão em Pernambuco. Após passar por formações no Sul, foi contratado pela TV Rádio Clube, onde dirigiu e roteirizou “O ruído do silêncio” (1960), primeira telenovela do Estado.
Na TV Jornal, Jorge obteve seu maior sucesso em teledramaturgia. Ele dirigiu a novela “A Moça do Sobrado Grande” (1967), com texto de Semíramis Alves, que chegou a ser exibida nacionalmente pela TV Bandeirantes, com Carmen Peixoto, José Pimentel e Jones Melo no elenco.