Música

Natascha Falcão revisita suas raízes em circulação estadual; show no Recife é domingo (7)

Após indicação ao Grammy Latino, artista volta à sua cidade natal para apresentar o show da circulação do álbum "Ave Mulher", neste domingo (7), na Torre Malakoff; São José do Egito, Olinda e Itamaracá completam a agenda

A recifense Natascha Falcão circula o show do álbum "Ave Mulher" em quatro cidades pernambucanasA recifense Natascha Falcão circula o show do álbum "Ave Mulher" em quatro cidades pernambucanas - Foto: Flávia Mansur/Divulgação

O ano de 2023 reservou grandes acontecimentos na carreira da multiartista recifense Natascha Falcão. O lançamento do seu primeiro álbum, “Ave Mulher”, em março, levou a pernambucana a ser a única brasileira indicada em uma categoria de ampla concorrência do Grammy Latino, realizado no último mês de novembro, em Sevilha. Após esse reconhecimento, Natascha volta à sua cidade natal para apresentar pela primeira vez o show do seu álbum de estreia, "Ave Mulher", neste domingo (7), na Torre Malakoff, às 18h, com entrada franca e retirada de ingressos pelo Sympla.

"Esse é, talvez, o show mais esperado da minha vida. Cantar em casa tem um valor muito especial pra mim", comenta Natascha. Recife é uma das quatro paradas do projeto “Ave Mulher - Um avôo do Litoral ao Sertão”, que promove, com incentivo do Funcultura, a circulação em quatro cidades pernambucanas, a partir desta sexta (5), em São José do Egito, Sertão do Pajeú, na programação da tradicional "Festa de Louro" e segue, na próxima semana, na Casa Estação da Luz (Olinda), no dia 12 de janeiro; e finaliza na programação do festival "O Canto da Sereia", no Centro Cultural Estrela de Lia, em Itamaracá, em tributo aos 80 anos de Lia de Itamaracá, Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Participações especiais
Em cada um dos shows da circulação, Natascha leva ao palco convidados especiais que, de alguma forma, dialogam com sua carreira. Na Festa de Louro, a poeta e multiartista Anaíra Mahin e a cantora e compositora Bia Marinho. No Recife, a artista recebe Isaar, Nilton Junior e Negadeza. Em Olinda, convida Martins e, encerrando a programação, divide o palco com a anfitriã Lia de Itamaracá, no festival "O Canto da Sereia".

“O mais lindo dessa circulação é promover reencontros com os lugares e paisagens da história de "Ave Mulher" e da minha vida, que se confundem com minha vivência artística. Mas também reencontro com as pessoas. Anahira, minha irmã de vida, com Bia Marinho, uma referência muito grande para mim de compositora. Aqui em Recife com Niltinho, Negadeza - que é muito minha amiga, nos aproximamos no Rio de Janeiro - e Isaar, que sempre me emociona. A mesma coisa em Olinda com Martins e principalmente terminar a circulação no festival de Lia, com participação dela, é bem forte e grandioso para mim”, comenta. 

De volta às origens
Nascida em Recife, Natascha mora há 10 anos no Rio de Janeiro, onde se graduou na Faculdade de Dança Angel Vianna, se tornou vocalista de uma banda, em 2015, ano em que decidiu também se dedicar à carreira de cantora e artista da música, sendo destaque na edição de 2021 do Festival Mimo, em uma performance arrebatadora que ampliou a curiosidade da crítica e do público sobre o seu trabalho. 

Com o projeto de circulação, a artista teve a oportunidade de rever amigos, lugares e raízes culturais.“É maravilhoso estar aqui. Nos primeiros dias, quando fui para Olinda fiquei com vontade de chorar, de voltar a morar aqui. Eu sinto muito pertencimento em Recife e em Olinda também. Em Recife é muito especial porque nasci, cresci e vivi a vida inteira aqui. Então, passar de carro pelos lugares, vendo os caminhos da casa onde eu morei, da praia e dos lugares onde eu frequentava, isso vai me desbloqueando memórias e caminhos das emoções que eu tinha até esquecido. São várias emoções e memórias”.

Assista:

Sobre a circulação do álbum “Ave Mulher”
Com produção musical de Beto Lemos, Carlos do Complexo e da própria Natascha, que também assina a produção e direção artística, “Ave Mulher” traz influências regionais e experimentais. Inspirado na lenda homônima do agreste pernambucano, “Ave Mulher” fomenta novas simbologias. “É uma jornada da heroína, que é ela mesma. 'Ave Mulher' é um manifesto, um símbolo, um arquétipo, um animal de poder. 'Ave Mulher' é muita gente”, detalha Natascha.

Contemplado pelo Programa de Fomento à Produção de Música de Pernambuco (Funcultura 2020/2021), o projeto e a circulação são assinados pela Mar Menina Produções, sob produção de Clarissa Dutra. Na equipe geral, temos produção executiva de Maria Alencar, coordenação logística de Paula Caal e produção artística de Carla Yared.

SERVIÇO:
Circulação “Ave Mulher - do Litoral ao Sertão” - Natascha Falcão

05/01: São José do Egito - Festa de Louro (gratuito)
07/01: Recife - Torre Malakoff (gratuito - retirada de ingressos no Sympla)
12/01: Olinda - Casa Estação da Luz (gratuito - retirada de ingressos no Sympla)
13/01: Itamaracá - Festival O Canto da Sereia - Centro Cultural Estrela de Lia (gratuito)


 

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