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CINEMA

Novo filme da saga Jogos Vorazes chega aos cinemas nesta quarta-feira (15); confira crítica

O elenco conta com Tom Blyth, Rachel Zegler, Viola Davis, Peter Dinklage e Hunter Schafer

"Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes""Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" - Foto: Divulgação

Quem foram os primeiros "tributos"? Qual a origem das cantigas dos distritos? Como Snow conquistou a liderança em Panem? Qual o propósito dos tais jogos vorazes? São essas perguntas que “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” tenta responder a partir desta quarta-feira (15) nos cinemas.

Inspirada no livro homônimo, lançado pela Editora Rocco no Brasil, a produção conta com direção de Francis Lawrence (responsável pelos últimos três longas da série) e Suzanne Collins, criadora do material original, assinando o roteiro.

Oito anos desde a última vez que visitamos o mundo de Panem nos cinemas, “A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” carregou o fardo de continuar uma das histórias de maior sucesso dos anos 2010 e a maior franquia de ficção distópica infantojuvenil. Para isto, resolveu dar um passo atrás e contar o prelúdio da saga. 

Origem da história
A trama se passa 64 anos antes dos eventos do primeiro filme. Nós conhecemos o Presidente Snow, ou melhor dizendo Coriolanus Snow (Tom Blyth), com seus 18 anos em busca de ascender socialmente para ajudar sua avó e sua prima Tigris, interpretada por Hunter Schafer. Para isto, ele precisa ser o melhor da sua turma e se tornar o mentor do vencedor ou vencedora dos jogos daquele ano. A jovem e talentosa atriz Rachel Zegler dá vida a Lucy Gray Baird, a garota tributo do empobrecido Distrito 12 designada para Snow.

Por conta do talento musical, ele vê na menina um potencial chamariz para a audiência da edição daquele ano. Na tentativa de usar a voz de Lucy para ganhar uma vantagem, ele precisa convencer a diretora, Dra. Volumnia Gaul (personagem da Viola Davis) e seu professor Highbottom (papel de Peter Dinklage) a fazer algumas mudanças nas regras. Ao longo das 2h38 de duração, acompanhamos os acontecimentos que levaram um estudante, que viu de perto as perversões da capital, a se tornar o tirano que nós conhecemos na trilogia original.

Vilão ambíguo
Hoje em dia, existe uma necessidade da ficção em dar um passado difícil e às vezes triste que explica os motivos do porquê o vilão é malvado. E esse é um desses enredos. Apesar de já ter ficado enjoativo essa mania de Hollywood de querer fazer a gente sentir pena dos antagonistas, Snow tem uma origem interessante que vai além do seu personagem. Sua história desenvolve e detalha o universo da saga ao mesmo tempo em que explora músicas, personagens e tradições sempre debatidas pelos fãs. Além disso, é apresentado um período no qual os jogos não tinham muita audiência e para eles acontecerem foi necessário um jogo político no nível de “Game of Thrones”. 

Perguntas no ar
Em outras palavras: o protagonista é ofuscado por tudo que o cerca. E isso fica claro no último terço do longa, focado mais no personagem, e justamente quando a obra perde seu ritmo. Apesar de igualmente importante para o desenvolvimento do Snow, o ato final termina com mais perguntas do que respostas.

Jogos Vorazes” sempre teve um grande apelo para o cinema. Desde os livros com linguagem cinematográfica, grandes nomes chamados para integrar o elenco e uma grande produção por trás do visual com figurinos caprichados, ambientação forte e efeitos especiais bem feitos. O novo filme não é uma exceção. Apesar de não ser nem o melhor nem o pior da franquia, ele consegue trazer o espectador de volta para 2010 quando vimos pela primeira vez a batalha entre um pássaro e uma serpente.

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