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LITERATURA

Novo imortal na Academia Pernambucana de Letras: Peron Rios é eleito

A votação aconteceu nesta segunda-feira (18) e o escritor foi eleito com 27 votos

Peron RiosPeron Rios - Foto: Divulgação/ Juliane Planzo

Nesta segunda-feira (18), foi eleito o novo imortal da Academia Pernambucana de Letras (APL): o escritor Peron Rios. Peron ocupará a cadeira de número 28, vaga aberta após o falecimento do acadêmico Vamireh Chacon, em setembro de 2023.

O novo acadêmico também é crítico literário e doutorando em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor de Língua Portuguesa do Colégio de Aplicação da UFPE, Rios atua próximo às novas gerações incentivando o interesse pela escrita e pela Literatura e realiza palestras sobre literatura em várias universidades do Brasil e do exterior.

Recifense, Peron Rios nasceu em 03 de março de 1979 e conquistou a cadeira cujo patrono é o teórico musical e compositor pernambucano Luiz Álvares Pinto. A eleição ocorreu na sede da instituição, com 27 votos favoráveis.

“Eu me sinto feliz em integrar o quadro de acadêmicos de uma instituição tão prestigiosa, dedicada a preservar a nossa memória cultural. Merecer a confiança dos pares é motivo de imensa alegria e, ao mesmo tempo, um acréscimo de responsabilidade, no sentido de manter vivas as tradições, fazendo-as circular socialmente”, relata Rios.

No momento ele finaliza sua pesquisa de doutoramento, no PPGL-UFPE, dedicada à poesia e à crítica do escritor Mário Faustino. Seu mais recente livro de crítica literária se intitula "A Espiral Crítica", editado pela Confraria do Vento, em 2020. O autor prepara, para 2024, seu novo livro de ensaios e um volume de poesia.

Para o presidente da APL, Lourival Holanda, eleger um novo acadêmico com o perfil de Peron Rios significa o interesse da instituição em ser uma associação de movimento, de criação e de invenção permanente.

“Peron é um intelectual jovem, poeta, crítico reconhecido por seus pares aqui e no Sudeste, como Antonio Carlos Secchin, da Academia Brasileira ou João Cezar de Castro Rocha, uma referência nacional na área. Ambos veem nele um dos melhores intelectuais de sua geração”, compartilha.

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