O que é meditação orgástica, prática seguida por Gwyneth Paltrow e que teve "guru" denunciada
Nicole Daedone está sendo acusada de forçar seus funcionários a fazer sexo com milionários, que viriam a ser investidores de sua empresa
Vem sendo recorrente no noticiário policial de vários jornais e TVs dos EUA o caso de Nicole Daedone, palestrante e fundadora da OneTaste — empresa de bem-estar que promovia a "meditação orgástica" para mulheres.
Agora, a americana de 56 anos está sendo acusada de forçar seus funcionários a fazer sexo com milionários, que viriam a ser investidores da organização, por mais de uma década. Antes de as acusações contra Nicole pipocarem, a prática inventada por ela se popularizou por todos os EUA e pela Europa.
Gwyneth Paltrow, a considerava uma "guru do orgasmo" e foi vista diversas vezes com ela e Khloe Kardashian foi outra que se encantou com as ideias da OneTaste.
Mas afinal, o que é meditação orgástica?
A prática consiste em deitar a mulher em um tapete de ioga, cobertores e travesseiros. Em seguida, ela é apresentada ao um par, que pode ser um homem ou mulher, até aquele momento desconhecidos. Enquanto o homem permanece vestido e recebe a tarefa de “compartilhar energia” com a parceira até que ela alcance o orgasmo, a mulher se despe das roupas da cintura para baixo e se deita com as pernas abertas.
Orientado por um instrutor e munido de uma luva de látex lubrificada, o parceiro, ajoelhado ao lado dela, começa descrevendo as partes íntimas da mulher. Em seguida, uma vez que ela lhe dá permissão, ele penetra o polegar na entrada da vagina e começa a massagear o clitóris. A massagem dura 15 minutos exatos.
No fim da sessão, todos os alunos se reúnem para compartilhar suas impressões da experiência.
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Nicole abriu casas de MO em Chinatown e em Manhattan, em Nova York, oferecendo cursos que começavam em US$ 195 por workshop e chegavam a US$ 2.000 por semana. Ela cobrava US$ 16 mil para quem quisesse ser instrutor. Em 2017, a empresa de Nicole promoveu cursos e retiros de coaching por até US$ 60 mil por ano e US$ 36 mil para o ensino pessoal.
O julgamento de Nicole deve acontecer no início de 2025.