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CINEMA

Oscar 2025: relembre as vezes em que filmes brasileiros foram indicados à premiação

Produções nacionais como 'O pagador de promessas', 'Central do Brasil' e 'Cidade de Deus' já disputaram a concorrida estatueta da Academia, que pode indicar 'Ainda estou aqui'

Produções nacionais como 'O pagador de promessas', 'Central do Brasil' e 'Cidade de Deus' já disputaram o OscarProduções nacionais como 'O pagador de promessas', 'Central do Brasil' e 'Cidade de Deus' já disputaram o Oscar - Foto: Divulgação

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anuncia, nesta quinta-feira (23), os indicados ao Oscar 2025.

No Brasil, a expectativa é grande em relação às chances de “Ainda estou aqui” figurar entre os candidatos à estatueta em categorias como melhor filme internacional e melhor atriz, para Fernanda Torres.

Caso as indicações se confirmem, não será a primeira vez que o país concorre ao prêmio — embora não tenha sido premiado em nenhuma dessas ocasiões.

 

A primeira vez que uma produção brasileira foi indicada ao Oscar ocorreu em 1963, com “O pagador de promessas”, que concorreu na categoria então chamada de melhor filme estrangeiro, mas foi superado pelo francês “Sempre aos domingos”. O filme de Anselmo Duarte foi laureado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, ganhando grande repercussão internacional. Após essa indicação, entretanto, o país esperou por longas três décadas até ver uma nova obra aparecer entre os concorrentes à estatueta.

Isso só foi acontecer com “O quatrilho”, em 1996, um longa dirigido por Fábio Barreto e que tinha Patrícia Pilar e Gloria Pires no elenco. Concorrendo na mesma categoria que o anterior, a produção, entretanto, perdeu para “A excêntrica família de Antônia“, dos Países Baixos.

No ano seguinte, o país se viu novamente entre os indicados ao Oscar com “O que é isso, companheiro?”, de Bruno Barreto, na categoria que premia os filmes de fora dos Estados Unidos. O filme perdeu para “Caráter“, também dos Países Baixos.

Completando uma trinca de indicações em três anos, “Central do Brasil”, de Walter Salles, disputou a estatueta em 1998, concorrendo não apenas como melhor filme estrangeiro, mas com Fernanda Montenegro na listagem de melhor atriz. Naquele ano, apesar das altas apostas, a atriz perdeu a estatueta para Gwyneth Paltrow, enquanto o longa foi derrotado pelo italiano “A vida é bela”, de Roberto Benigni. Apesar disso, a produção brasileira venceu o Urso de Ouro de Melhor Filme no Festival de Berlim e o Urso de Prata de Melhor Atriz, além de ter conquistado um Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.

Apesar de não ter sido indicado à categoria de melhor filme internacional, outra produção brasileira que concorreu ao Oscar foi “Cidade de Deus”, em 2004. O longa dirigido por Fernando Meirelles foi indicado às categorias de Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição.

Nos anos seguintes, o país também ficou na expectativa por produções como o infantil “O menino e o mundo” (2016), que concorreu como melhor animação, e “Democracia em vertigem” (2020), que foi indicado como melhor documentário.

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