Paço do Frevo apresenta música tradicional portuguesa, rock, frevo e afoxé no fim de semana
Na programação, Orquestra Backstage na "Hora do Frevo", grupo musical Desertuna, de Portugal, com o Quarteto Tromboneando, da Mata Norte; e o Afoxé Omô Nilê Ogunjá
O final de semana do Paço do Frevo vai ser dedicado às misturas rítmicas. Com o rock, em show da Orquestra Backstage, e com a música tradicional portuguesa no encontro do grupo Desertuna, da cidade de Covilhã, interior de Portugal, com o Quarteto Tromboneando, da Mata Norte pernambucana. A programação do Paço do Frevo contempla ainda homenagem a Oxum, rainha das águas doces, em apresentação do Afoxé Omô Nilê Ogunjá.
Nesta semana em que é comemorado o Dia Nacional do Rock, o projeto "Hora do Frevo" desta sexta (14) celebra o encontro entre os dois ritmos com apresentação da Orquestra Backstage e o show "Do Rock ao Frevo". Será a partir do meio-dia, de graça, no Aurora Café, térreo do museu. Surgido em 2008 com intuito de criar um vínculo entre amantes do rock e do Carnaval, o grupo vai apresentar repertório que inclui Black Sabbath, Pink Floyd e Beatles, em compasso inusitado e festivo.
Já no sábado (15), o Paço recebe o grupo de música tradicional portuguesa Desertuna, que, com seus equipamentos de cordas, se une ao Frevo e à Ciranda do Quarteto Tromboneando, da Zona da Mata pernambucana. O show será às 17h e é atração do projeto "Conexão Frevo", que acontece na Praça do Frevo (terceiro andar do Paço), com entrada mediante ingresso do equipamento cultural (R$ 10 inteira e R$ 5 meia).
Leia também
• "Carnaval Chanson": banda Eddie faz audição de novo disco no Paço do Frevo
• Paço do Frevo promove atividades artísticas e educativas infantis nas férias; confira programação
• Biografia de Alceu Valença tem lançamento no no Paço do Frevo, nesta terça (27)
Desertuna é o grupo musical da Universidade da Beira Interior, na cidade de Covilhã, interior de Portugal, que chega ao Recife com 17 integrantes. Sua base musical conta com guitarras clássicas, contrabaixo acústico, bandolins, cavaquinhos portugueses, acordeons, percussão e sopros.
O repertório variado, que vai desde a música popular portuguesa até temas orquestrados com um coro a três vozes, recebe o Quarteto Tromboneando. Formado pelos jovens músicos Felipe Silva, Nailson Vieira, Larissa Michele e Willams Dias, é o único quarteto de trombones ativo da Mata Norte, num trabalho de resgate da música brasileira para instrumento de metal.
Fechando o fim de semana, no domingo (16) tem homenagem a Oxum, rainha das águas doces, dona dos rios e das cachoeiras para as religiões de matriz africana, com o Afoxé Omô Nilê Ogunjá, do Ibura. Vestindo seus trajes em azul e branco, o grupo vai reverenciar o amarelo de Oxum, deusa da fertilidade e da beleza. Será às 16h, na Praça do Frevo, com ingressos a R$ 10 inteira e R$ 5 meia. Em seguida, o afoxé sairá em cortejo pelos corredores e escadarias do museu.
No entendimento de que a ocupação dos espaços públicos é uma ação política, o Omô Nilê Ogunjá, criado em 2004, tem a missão de agregar o povo negro, fortalecer a comunidade e gerar pertencimento. Com apresentações em vários lugares do Brasil, o grupo, batizado em 2011 pelo Afoxé Filhos de Gandhy, um dos mais tradicionais do país, já gravou dois álbuns e produziu documentários.
SERVIÇO
Hora do Frevo com Orquestra Backstage
Sexta (14), às 12h, no Aurora Café, térreo do museu
Acesso gratuito
Conexão Frevo com Desertuna e Quarteto Tromboneando
Sábado (15), às 17h, na Praça do Frevo, 3º andar do museu
Entrada: R$ 10 e R$ 5 (meia)
Celebração a Oxum com o Afoxé Omô Nilê Ogunjá
Domingo (16), às 16h, na Praça do Frevo, 3º andar do museu
Entrada: R$ 10 e R$ 5 (meia)
Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife, Recife
Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) - entrada gratuita às terças-feiras
*Confira aqui a política de gratuidade do museu