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Paulla Toller celebra 40 anos de carreira em show nesta sexta-feira (15), no Classic Hall

Turnê "Amorosa" percorre sucessos do trabalho solo e clássicos inesquecíveis da banda Kid Abelha

Paula Toller, cantoraPaula Toller, cantora - Foto: Reprodução/Instagram

Se textos escritos pudessem ser rimados, decerto as linhas que se seguem seriam facilmente cantaroladas, e não lidas, a partir de versos como "Fazer amor de madrugada (paran paran pan pan pan ran ran) // amor com jeito de virada (paran paran pan pan pan ran ran), "Fixação, I Want To Be Alone" e/ou "Depois de você, os outros são os outros e só" - estes últimos notadamente uma das declarações musicadas mais manifestas do pop rock brasileiro. Tratam-se dos idos anos de 1980 - década (apenas) cronologicamente deixada para trás, já que 'in memoriam' mantém-se incólume como era de ouro de uma geração que perdura envaidecida pela efervescência cultural da época.

Gerações
Corta para quatro décadas depois e para toda a contemporaneidade dos chamados Y (Millenials), Z e Alfas, mas também para Paula Toller, 61, e para toda a musicalidade pop rock que (ainda) acompanha a cantora e compositora carioca, ex-integrante e vocalista da Kid Abelha - referência entre as bandas que ditavam o ritmo do rock nacional e que, logo mais à noite, será relembrado em show da turnê "Amorosa", no Classic Hall, comandado pela loira que pelos palcos País afora tem celebrado 40 anos de carreira.

No repertório da noite no Recife - uma das cidades entre tantas outras que têm recebido a turnê, iniciada em terras cariocas em 2022 - além de "Pintura Íntima" (1983), "Fixação" (1984) e "Os Outros" (1985), respectivamente os hits que intitulam os versos citados acima, assinados por Paula Toller e por integrantes da formação original da banda: Beni Borja, Pedro Farah e Leoni , "Como eu Quero" (1984), "Nada Por Mim" (1985), "Lágrimas e Chuva" (1985) e "Nada Sei" (2002) também passam pelo set list nostálgico do show, entre outras canções que trazem de volta composições assinadas por George Israel, comandante do saxofone e que igualmente fez história na banda.

Trajetória
E é Kid Abelha quem ancora "Amorosa" - com Liminha na direção musical e nos arranjos - embora a turnê seja celebrativa à artista carioca, mas que ao mesmo tempo não hesita em permanecer sob a trilha sonora que a fincou como nome forte do pop rock nacional, inclusive com carreira solo iniciada ainda como integrante da banda - pausada em 2007 e com fim oficialmente anunciado quase uma década depois, em 2016. Do início dos anos de 1980 até o término, foram mais de dez álbuns lançados e milhões de cópias vendidas. 

Já Paula Toller produziu o primeiro disco solo em 1998 ("Paula Toller"). "SóNós" (2007), "Nosso" (2008) e "Transbordada" (2014) compõem a discografia independente da artista carioca, cujos singles em parcerias com Herbert Viana ("Derretendo Satélites") e Coringa ("Eu Quero Ir Pra Rua"), além de interpretações de clássicos como "Fly Me To The Moon" (Bart Howard) também a atestam como protagonista de si mesma, tal qual foi enquanto esteve como vocalista e em composições durante trajetória na Kid Abelha.

No palco do Classic Hall, Toller apresenta-se ao público acompanhada de Gustavo Camardella (violão e vocal), Pedro Dias (baixo e vocal), Gê Fonseca (teclados e vocal) e Adal Fonseca (bateria), além de Liminha também à frente do violão.


Serviço
Turnê "Amorosa", de Paula Toller
Quando: hoje, a partir das 21h
Onde: Classic Hall (Centro de Convenções, Olinda)
Ingressos a partir de R$ 75 no site Eventim e na bilheteria

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