Música

Pernambucano Arlindo Moita leva irreverência em ritmo de forró na estreia do The Voice +

Arlindo Moita, nascido em São Lourenço da Mata mas morador de Olinda, interpretou "É Proibido Cochilar"

Arlindo MoitaArlindo Moita - Foto: Reprodução/TV Globo

O primeiro dia do global The Voice + teve um protagonista, e ele é pernambucano. Sem tirar o mérito dos demais que se apresentaram na estreia da nova temporada do programa, neste domingo (30), ‘Seu’Arlindo Moita foi o nome que fez virar todas as cadeiras - quase ao mesmo tempo - e botou os jurados para dançar.

Aliás, é possível que quem acompanhou o reality musical - voltado para quem completou, pelo menos, 60 primaveras - tenha, no mínimo, bulido o esqueleto com a interpretação de um forró conhecido pelas bandas de cá, “É Proibido Cochilar” (Antônio Barros). 

 



Arlindo Moita – 78 anos, nascido no Engenho Tiuminha, em São Lourenço da Mata, mas residente em Olinda - ganhou pela irreverência e pelo cantar com propriedade o gênero inabalavelmente nordestino, o forró. 

Caminhoneiro aposentado, ele seguiu as veredas da música e tem no currículo de sua trajetória o acompanhar de nomes como Dominguinhos, Luiz Gonzaga e Genival Lacerda.

Apesar de ter sido acolhido por todos os jurados do programa - nesta edição composto por Carlinhos Brown, Ludmilla, Tony Garrido e Fafá de Belém - Seu Arlindo escolheu o Time Fafá para seguir adiante no programa.

Outras Vozes
Além de Arlindo Moita, o programa contou com a emoção de Acaciamaria, 85, de Aracaju (SE). Ela embalou no palco com “As Rosas não Falam”, composição de Cartola, de quem foi enfermeira e com quem conviveu o suficiente para lhe trazer inspiração na música. Ela escolheu o Time Brown para ir adiante no programa.

Também seguiu para o time de Brown a mineira Dionisya Moreira, que no auge de nove décadas de vida cantou com leveza e poesia um dos clássicos de Dominguinhos, “Gostos Demais”. 

Já o piauiense, Chico Aafa, morador de Goiana (GO), emocionou com a interpretação de “A Morte do Vaqueiro”. Ele, que teve a cadeira de Ludmilla virada, enxergou os jurados através da descrição feita por Carlinhos Brown. Chico tem deficiência visual desde os primeiros anos de vida, em decorrência de uma catarata congênita.

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