Pintura de Frida Kahlo é arrematada por US$ 35 milhões e se torna mais valiosa obra latino-americana
O quadro intitulado "Diego y yo" ("Diego e eu"), um autorretrato, é agora a obra latino-americana vendida pelo maior lance já dado em uma audição
Uma pintura de 1949 da artista mexicana Frida Kahlo foi vendida na noite desta terça-feira por US$ 34,9 milhões, o equivalente a quase R$ 200 milhões, em um leilão da Sotheby’s, em Nova York.
O lance estabeleceu um novo recorde para um obra da artista em um leilão. Segundo o jornal The New York Times, o quadro intitulado “Diego y yo” (“Diego e eu”) é agora a obra latino-americana vendida pelo maior lance já dado em um leilão de arte.
O quadro, um autorretrato que traz também a imagem de seu companheiro, Diego Rivera, foi apresentado com um preço inicial de US$ 30 milhões a US$ 50 milhões. E foi garantido por uma terceira parte. Isso significa que a casa de leilões tinha já um interessado em pagar o valor mínimo.
No entanto, não havia dúvidas de que haveria uma disputa e que o trabalho facilmente superaria o recorde anterior de uma obra de Kahlo num leilão. Foi em 2016, quando uma pintura dela de 1939, de duas mulheres em uma floresta, foi vendida por US$ 8 milhões na Christie’s, também em Nova York.
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Kahlo, que morreu em 1954, é uma das pintoras mais famosas do mundo. Ela deixou apenas cerca de 140 pinturas, o que faz um leilão de suas obras uma rara oportunidade de incorporá-la a um acervo.
O quadro vendido esteve escondido do público por mais de 30 anos. A última vez em que foi exibido, em 1990, foi num leilão. Na ocasião, foi arrematado por US$ 1,43 milhão na Sotheby’s.