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Vera Fischer, Selma Egrei, Regina Casé e Sonia Braga: saiba como estão musas da pornochanchada

Algumas atrizes lembram do período a partir da década de 1970 com ânimo, outras preferem esquecer as atuações nos filmes eróticos

Vera Fischer, Selma Egrei, Regina Casé e Sonia Braga: saiba como estão musas da pornochanchada Vera Fischer, Selma Egrei, Regina Casé e Sonia Braga: saiba como estão musas da pornochanchada  - Foto: Reprodução, TV Globo/João Miguel Júnior, Felipe Coelho e divulgação

A pornochanchada definitivamente marcou época no cinema nacional, ao longo da década de 1970 e 1980. Várias atrizes hoje consagradas fizeram história no gênero, que trazia roteiros carregados de erotismo.

É o caso, por exemplo, de Vera Fischer, Matilde Mastrangi, Selma Egrei, Sonia Braga, Regina Casé, entre outras, que estrelaram diversos filmes de sucesso.

Veja abaixo como estão algumas dessas artistas atualmente (algumas sequer gostam de ouvir falar em pornochanchada):

Vera Fischer
Sem trabalhos em novelas desde “Espelho da vida”, novela de Elizabeth Jhin, em 2018, a veterana esteve recentemente em cartaz no Rio de Janeiro com a peça “Quando eu for mãe quero amar desse jeito”. Em relação ao período em que estrelou cinco produções da pornochanchada, ela afirmou, em entrevista para Simone Zuccolotto no programa “Cinejornal”, do Canal Brasil:

 

— Eu comecei nos anos 1970. Fiz algumas pornochanchadas deliciosas de fazer, com um lado cômico de brincar com os temas da sexualidade. Era muito mais chanchada do que pornô. Eu fiz uns cinco filmes desse tipo — disse.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Matilde Mastrangi
Recentemente, a artista reapareceu em um clique raro durante um almoço na companhia do marido, o ator Oscar Magrini, em um restaurante no município de Atibaia, em São Paulo, onde o casal vive atualmente. Longe dos holofotes há mais de 25 anos — a exceção foi quando fez uma pequena participação no filme "Onde andará Dulce Veiga?" em 2008 —, Matilde se formou em Letras e fez pós-graduação em Teologia depois de abandonar a carreira de atriz.

 

Matilde Mastrangi nos anos 80 e hoje, aos 71, com Oscar Magrini Matilde Mastrangi nos anos 80 e hoje, aos 71, com Oscar Magrini — Foto: Reprodução/Instagram

Selma Egrei
A atriz de 75 anos é protagonista do filme “Porto Príncipe”, com direção de Maria Emília de Azevedo, que está em cartaz nos cinemas atualmente. Sua última aparição em novelas em 2022, na pele de Mariana. Em 2016, quando interpretava a conservadora Encarnação, Selma chegou a dizer que atuar neste gênero de filmes a faz ficar incomodada:

 

Selma Egrei em 'Pantanal' Selma Egrei em 'Pantanal' — Foto: TV Globo

— Caí em muita cilada. Achava que o filme seria bom, mas virava um horror. Naquela época, o diretor tinha que incluir cenas de sexo e violência por causa do mercado. Eu era jovem, não tinha muita noção. Chegou um momento, nos anos 1980, em que eu não queria mais saber de cinema. Sei que muito ator defende a pornochanchada. Eu, não — afirma a veterana. — Mas acho terrível, não teria feito nem a metade. Tive que lidar com isso. Comecei a fazer teatro, e vinha sempre o questionamento sobre a pornochanchada. Isso me incomodava profundamente.

Sonia Braga
A atriz estrelou um dos maiores títulos da pornochanda, “A dama do lotação”, de 1978, baseado na obra do consagrado autor Nelson Rodrigues. O filme tem até hoje uma das maiores bilheterias da história do cinema brasileiro, com a venda de 6,5 milhões de ingressos. Hoje, a veterana continua a fazer sucesso em filmes nacionais e estrangeiros, inclusive recebendo prêmios pela sua atuação. Cinco anos atrás, atuou no prestigiado filme de Kleber Mendonça Filho, “Bacurau”.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Regina Casé
A atriz e apresentadora, cujo contrato fixo com a TV Globo foi encerrado no fim do ano passado, estrelou vários filmes da pornochanchada a partir da segunda metade da década de 1970. Nos últimos anos, a artista interpretou personagens que caíram no gosto do público, seja pela doçura de dona Lurdes, em “Amor de mãe” (que ganhou um filme próprio neste ano), seja pela crueldade de Zoé, em “Todas as flores”, novela original do Globoplay.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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