Príncipe Harry acreditava que Diana teria fingido a própria morte, como revela em livro
Duque de Sussex conta que ele e o irmão achavam que acidente de carro com a mãe fazia parte de um plano para ela 'desaparecer por um tempo'
Ao longo de décadas, os príncipes Harry e William acreditaram que a mãe, a princesa Diana, teria fingido a própria morte. A informação foi revelada pelo duque de Sussex, em entrevista ao programa "60 minutos", da emissora americana CBS. Nesta terça-feira (10), Harry lança mundialmente a autobiografia "O que sobra" ("Spare", no original), em que se debruça sobre fatos polêmicos acerca da família real britânica.
"Recusei-me a aceitar que ela tinha desaparecido", afirmou Harry. Na visão do príncipe, a mãe teria "decidido desaparecer por um tempo", como ele contou.
Diana morreu num acidente de carro na França, em agosto de 1997, quando o caçula estava com 12 anos e William tinha 15. À época, na tentativa de despistar paparazzi que perseguiam o automóvel, o motorista dirigia a 105 quilômetros por hora, o dobro do limite de velocidade permitido no estreito túnel debaixo da Pont de l'Alma.
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Harry conta que, por "muitos anos", pensou que "tudo isso fazia parte de um plano" para que a mãe conseguisse a privacidade que desejava. Até se tornar adulto, ele se agarrou a essa crença, como diz. Segundo o príncipe, o irmão Harry cultivava "pensamentos semelhantes" aos seus. O fato está citado no livro lançado nesta terça-feira.
Harry também revela que, aos 23 anos, ao visitar Paris pela primeira vez, pediu a um taxista que o conduzisse pelo mesmo túnel onde a mãe morreu. Na ocasião, o príncipe pediu ao motorista que o conduzisse na mesma velocidade em que Diana viajava antes da sua morte. "Precisava fazer essa viagem, e precisava percorrer a mesma rota", disse Harry, em entrevista à CBS.