Rapper Tory Lanez é condenado a 10 anos de prisão por atirar em cantora
Cantor foi condenado após ataque armado à cantora americana Megan Thee Stallion em 2020
O rapper canadense Tory Lanez foi condenado nesta terça-feira (8), em Los Angeles, a dez anos de prisão, por um ataque armado à cantora americana Megan Thee Stallion em 2020.
O juiz David Herriford, do Tribunal Superior de Los Angeles, anunciou a pena após dois dias de deliberações.
Lanez, 31, cujo nome verdadeiro é Daystar Peterson, foi declarado culpado em dezembro por ter tirado nos pés da intérprete de "Savage" depois de gritar: "Dança, vadia!" Ele havia declarado inocência das acusações de ataque com arma semiautomática, tiro de arma com negligência grave e porte de arma carregada e sem registro em um veículo.
Os promotores argumentaram que as ações de Lanez causaram danos físicos e emocionais à cantora. O juiz disse que recebeu mais de 70 cartas de apoio a Lanez, de várias pessoas, incluindo celebridades e o filho do rapper.
Segundo o magistrado, os promotores demonstraram que houve agravantes, como o uso de arma contra uma vítima vulnerável, mas não provaram que houve crueldade no crime.
Megan Thee Stallion, cujo nome verdadeiro é Megan Pete, afirma que estava em um veículo com Lanez, um segurança e Kelsey Harris após uma festa na casa de Kylie Jenner, em Hollywood, na madrugada de 12 de julho de 2020.
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A cantora teria feito um comentário sobre Lanez que gerou uma discussão. Em seguida, o rapper abriu fogo, ferindo seus pés. "Ele se desculpou", segundo ela, e lhe ofereceu US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões) por seu silêncio.
A polícia parou o carro pouco depois e a artista foi levada para o hospital, onde atribuiu os ferimentos, inicialmente, a cacos de vidro.
Em comunicado lido ontem no corte, Megan, 28, disse que não teve "nem um dia de paz" desde o incidente. "Ele não apenas atirou em mim, mas também debochou do meu trauma".