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ALTA HOSPITALAR

Com quando de enterocolite, Ravi, filho de Viih Tube e Eliezer, tem alta após 20 dias internado

Ravi teve alta neste sábado (14); entenda a doença que o filho dos ex-BBBs foi diagnosticado

Viih Tube e Ravi, seu filho mais novo com o ex-BBB EliezerViih Tube e Ravi, seu filho mais novo com o ex-BBB Eliezer - Foto: Redes sociais/Reprodução

O Hospital Israelita Albert Einstein divulgou um boletim médico que identifica o quadro de saúde de Ravi, filho dos ex-BBBs Eliezer e Viih Tube, que teve alta neste sábado (14) depois de 20 dias de internação.

O recém-nascido teve um quadro de enterocolite, uma inflamação da superfície interna do intestino que pode progredir até uma forma grave.

Inicialmente, o casal não havia divulgado a causa da internação, iniciada em 25 de novembro.

Ravi vinha enfrentando problemas de saúde desde que nasceu, no dia 11 de novembro. “O caso dele tem sido bem desafiador”, afirmou Elizer em um post quando o bebê foi hospitalizado.

Confira post feita nas redes do próprio Ravi, onde o casal divulga informações sobre o seu estado

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Viih Tube (@viihtube)

A enterocolite necrosante é um quadro inflamatório do sistema digestivo que afeta principalmente recém-nascidos e prematuros.

Segundo o site da ONG Prematuridade.com, as causas do problema ainda não são inteiramente conhecidas, mas “sabe-se que entre elas está a inadequada irrigação de sangue para o intestino” que pode lesar parte do órgão.

Assim, bactérias podem invadir a parede intestinal danificada e produzir gás. Caso o tecido seja perfurado nesse processo, os conteúdos intestinais podem invadir a cavidade abdominal e produzir uma infecção local (peritonite) ou até se espalhar pelo corpo, provocando sepse (infecção generalizada).

O quadro é a emergência gastrointestinal mais frequente e perigosa do período neonatal, acometendo de 0,1 a 0,7% dos nascidos vivos e cerca de 7% dos bebês internados em UTI neonatal. Ele ocorre em cerca de 5 a 8% dos bebês nascidos com muito baixo peso (1,5kg ou menos).

De acordo com o Hospital Infantil Sabará, a evolução do quadro é variável: “pode ser desde um quadro leve, tratável com cuidados clínicos, até um extremamente raro e grave, levando à perda de grande parte do intestino, já que é necessário realizar um procedimento cirúrgico para retirar as alças intestinais necrosadas”.

No entanto, 70% dos casos não requerem cirurgia.

Geralmente, bebês com enterocolite não toleram alimentação, apresentam distensão abdominal e podem vomitar bile ou evacuar com sangue. No caso de sepse, os sintomas incluem letargia e hipotermia.

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