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Ryan Reynolds faz primeira postagem após queixa de Blake Lively contra Justin Baldoni

A atriz alega que Baldoni também mobilizou uma campanha de difamação contra ela durante a divulgação do filme, em agosto passado

Ryan Reynolds posa com a mulher, Blake Lively Ryan Reynolds posa com a mulher, Blake Lively  - Foto: Reprodução/Instagram

O ator Ryan Reynolds, de 48 anos, fez sua primeira postagem nas redes sociais desde que sua esposa, Blake Lively, apresentou queixa contra Justin Baldoni, diretor de "É Assim que Acaba". Reynolds usou o Instagram para incentivar doações para a SickKids Foundation.

“É quase véspera de Natal. Último dia para doar para SickKids Foundation", diz o ator em vídeo compartilhado nesta segunda-feira (23). Na postagem, Reynolds e sua filha Inez, de 8 anos, vestida de Deadpool e Kidpool, pedem apoio à organização. Reynolds e Lively também são pais das filhas James, 10, Betty, 5, e do filho Olin, 1.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Ryan Reynolds (@vancityreynolds)

Ele agradeceu ao diretor Bryan Rowland e à atriz Lynda Carter por seu apoio. Reynolds aproveitou o momento para anunciar que ele e Lively igualariam doações de até US$ 500 mil (mais de R$ 3 milhões), mostrando a importância da fundação no apoio a famílias vulneráveis

O que diz a denúncia de Blake Lively
Blake Lively acusou Justin Baldoni, diretor e co-protagonista do filme "É assim que acaba", de assédio sexual e entrou com uma denúncia contra ele na última sexta-feira. A atriz alega que Baldoni também mobilizou uma campanha de difamação contra ela durante a divulgação do filme, em agosto passado, e afirma que o comportamento dele causou a ela e a sua família "graves danos emocionais".

A denúncia, apresentada ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, é um passo preliminar para uma ação judicial, segundo o The New York Times.

Os advogados do ator e diretor classificaram as acusações como “vergonhosas,” “graves e categoricamente falsas contra o Sr. Baldoni, a Wayfarer Studios e seus representantes.”

Segundo a revista Variety, uma reunião foi realizada em janeiro de 2024 para tratar das alegações de Lively e das exigências dela para retornar ao trabalho no filme após o fim das greves de atores e roteiristas. O marido de Lively, Ryan Reynolds, teria participado da reunião.

Ainda segundo a publicação, na reunião, atriz revelou que o diretor teria falado sobre o peso dela e a pressionado para que falasse sobre religião. Baldoni também teria comentado sobre sua própria vida sexual de forma inapropriada. Blake Lively também disse que Jamey Heath, um dos produtores do filme e CEO da Wayfarer Studios, teria mostrado a ela um vídeo da esposa nua dando à luz.

Os dois, segundo a artista, também teriam entrado no trailer de maquiagem dela sem autorização, “inclusive quando ela estava amamentando o filho pequeno”. A denúncia apresentada à justiça afirma ainda que “as preocupações levantadas por (Lively) não eram apenas por ela, mas também pelas outras mulheres do elenco e da equipe, algumas das quais também haviam se manifestado.”

Baldoni também teria tentado adicionar mais cenas de sexo ao roteiro, o que a atriz conseguiu barrar. Para voltar a gravar o filme, ela exigiu a presença de um coordenador de intimidade 100% do tempo nos estúdios e também um produtor independente. A Sony Pictures, distribuidora do filme, e o Wayfarer Studios teriam aprovado os pedidos de Lively, mas a denúncia alega que ator posteriormente recorreu a “manipulação social” e lançou uma campanha para “destruir” a reputação da atriz.

A denúncia apresentada ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, segundo a revista "Hollywood Reporter", inclui 22 páginas de mensagens enviadas pelo assessor de imprensa de Baldoni para Melissa Nathan, da TAG, empresa de relações públicas, nas quais ele afirma que "quer sentir que (Blake Lively) pode ser enterrada". Melissa, então, respondeu: "não podemos escrever que vamos destruí-la." A TAG já trabalhou com Johnny Depp, Drake e Travis Scott.

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