Selena Gomez posta chorando após anúncio de deportação de imigrantes: "Queria poder fazer algo"
Cantora, porém, apagaria registro de suas redes sociais poucas horas depois
Selena Gomez usou suas redes sociais nesta segunda para lamentar o aumento significativo das deportações de estrangeiros ilegais nos Estados Unidos, iniciada imediatamente após a posse do novo presidente do país, Donald Trump.
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Às lágrimas em um story na sua conta no Instagram, a cantora fez um vídeo curto, acompanhado de um "Me desculpa" escrito antes de um emoji da bandeira mexicana.
"Todo o meu povo está sendo atacado. As crianças, eu não entendo. Me perdoem. Queria poder fazer algo, mas eu não posso. Eu não sei o que fazer. Eu vou tentar de tudo. Eu prometo", disse Selena, que tem origem mexicana, chorando bastante.
Segundo a revista People, a cantora, porém, apagaria o post logo em seguida. Além disso, ela publicaria, pouco depois, um novo story, desta vez com um fundo preto e a frase "aparentemente não é ok mostrar empatia pelas pessoas". Este story também seria apagado logo depois.
Devassa
Na primeira semana do governo de Donald Trump nos Estados Unidos, o México recebeu cerca de 4 mil migrantes deportados, em sua maioria mexicanos, informou a presidente Claudia Sheinbaum nesta segunda-feira. Apesar das promessas do presidente americano de realizar a maior onda de deportação de migrantes irregulares da História dos EUA, até o momento não houve um aumento substancial no número de cidadãos deportados do país vizinho, acrescentou a mandatária mexicana.
— De 20 a 26 de janeiro, 4.094 pessoas foram recebidas, a grande maioria delas mexicanas (...). Até o momento, não houve aumento substancial [nas expulsões] — disse ela em sua entrevista coletiva matinal.
Pouco mais de 190 mil pessoas foram deportadas para o México de janeiro a novembro de 2024, de acordo com dados do governo, ou seja, mais de 17,2 mil por mês.
Após as divergências entre a Colômbia e os Estados Unidos no fim de semana sobre a questão dos migrantes deportados, Sheinbaum saudou o fato de que se chegou a um acordo para que Bogotá receba seus cidadãos e Washington não aplique tarifas.
— Nem as tarifas nem outros mecanismos são bons — afirmou.