Semana do Patrimônio da Fundaj homenageia Aloisio Magalhães
Seminário, que ocorre até 19 de agosto, conta com debates, palestras, lançamentos de livros e exposições virtuais
Reconhecido por seu empenho na preservação dos bens culturais e históricos brasileiros, o designer pernambucano Aloisio Magalhães (1927-1982) é homenageado da Semana do Patrimônio da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Não por acaso, o seminário ocorre desta segunda-feira (17), quando é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, até 19 de agosto, aniversário do abolicionista Joaquim Nabuco, patrono da Fundaj. A transmissão será pelo canal da instituição no YouTube, reunindo pensadores de diversas áreas em debates, palestras, lançamentos de livros e exposições virtuais.
“Reflexões e práticas em torno do Patrimônio” é o tema que norteia a programação. Participam da mesa de abertura, às 10h, a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/PE), Renata Borba, o secretário Estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, a gerente-geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe, Célia Campos, e o presidente da Fundaj, Antônio Campos.
A série de eventos recebe ainda figuras que conviveram com Aloisio Magalhães, como Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras, os designers Gisela Abad e Joaquim Redig, a historiadora Kátia Bogéa, ex-presidente do Iphan, e Clarice Magalhães, filha do homenageado.
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“Parte de seu acervo de Aloisio ser encontrado na Fundaj, como os estudos que realizou para desenvolver marcas que até hoje povoam o imaginário do País. Temos o orgulho de salvaguardar, dentre tantas, sua última produção: o álbum de litogravuras de Olinda”, comenta Antônio Campos.
O homenageado também permeia as temáticas de três exposições e uma oficina. A mostra “Presença de Aloisio - Um artista a serviço do patrimônio cultural”, com curadoria de Henrique Cruz, será hoje, às 12h, e traz a trajetória do designer por meio de suas obras presentes no acervo da instituição. Mais tarde, às 15h, ocorre a oficina “Cartemas, criação e composição”.
Já às 16h, será exibida a mostra “Olinda viaja a Paris - O Álbum Olinda de Litogravuras”, com curadoria de Antônio Carlos Montenegro. Amanhã, às 16h, o coordenador-geral do Museu do Homem do Nordeste, Frederico Almeida, apresenta a exposição “Patrimônio imaterial: a consolidação das referências culturais brasileiras no Nordeste”, de sua autoria.
A Editora Massangana preparou para a ocasião os lançamentos de duas novas publicações. Um delas é o livro “Nordeste: identidade comestível”, que será apresentado ao público no dia 19, às 10h. A outra é “Historicismos na arquitetura dos subúrbios recifenses - um recorte da Coleção Ecletismo”, catálogo fruto de uma grande pesquisa realizada na década de 1980 pela Fundaj. Produzido pelo historiador Rodrigo Cantarelli, o título ganha lançamento amanhã, às 11h30.
Os debates previstos na programação prometem esclarecer assuntos importantes para a preservação do patrimônio. Um exemplo é a mesa “Patrimônio imaterial – o que é, onde está, para que serve”, com Hermano Guanais e Queiroz, diretor do Departamento do Patrimônio Imaterial do Iphan, e a socióloga Maria Cecília Londres Fonseca, autora de “O Patrimônio em processo” (2005), amanhã, às 14h.