Sítio Burle Marx se torna Patrimônio Mundial da Cultura
Comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu o espaço como patrimônio mundial de cultura
Um comitê da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) reconheceu o Sítio Burle Marx como um patrimônio mundial de cultura, nesta terça (27). O anúncio foi feito nas redes sociais da instituição.
Localizado na Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o Sítio Burle Marx foi a casa do artista plástico e paisagista paulistano Roberto Burle Marx, morto em 1994.
O ambiente tem 405 mil metros quadrados e reúne uma série de edificações, lagos, jardins, livros e coleções de arte –incluindo pinturas, desenhos, esculturas, cerâmicas e tapeçarias. Além disso, é reconhecido como uma referência de botânica, paisagismo, design de jardins, horticultura, preservação arquitetônica, planejamento urbano e diálogo entre natureza e arte.
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Na década de 1980, Burle Marx doou a casa ao governo federal para fins de pesquisa paisagística e botânica. Desde então, o local é uma importante atração turística da região.
Agora, o local se torna também o 23º monumento brasileiro a ingressar na seleta lista de Patrimônio Mundial da Unesco.
O Sítio ganhou o título pela categoria de paisagem cultural, que reconhece bens que possibilitam a interação entre o ambiente natural e as atividades humanas.
Atualmente, o Sítio está sob a responsabilidade do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), vinculado à Secretaria Especial da Cultura, que integra o Ministério do Turismo.
"O Sítio Roberto Burle Marx é certamente uma obra de arte, onde as paisagens são o elemento de maior destaque, ligando todo o conjunto com a sua poderosa personalidade", celebrou a diretora do Sítio, Claudia Storino, em nota.