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Música

Som existencial marca disco de estreia da banda Mulungu

O Que Há Lá” chega nas plataformas digitais dia 21, com participações de artistas da cena independente

Grupo MulunguGrupo Mulungu - Foto: Hannah Carvalho/Divulgação

Temas como ‘propósito da vida’ e ‘tempo certo’ conduzem para o autoconhecimento proposto nas letras do disco de estreia da banda Mulungu. Gravado ainda em 2019, “O Que Há Lá” reúne esses e outros questionamentos de sempre, tão válidos para os dias de hoje, em dez faixas que serão lançadas amanhã em todas as plataformas digitais e loja Passadisco, no Recife.



“As composições vieram antes do isolamento. Mas, quando começou o processo pandêmico, muitas pessoas viram a necessidade de olhar para dentro e as letras tomaram novos rumos. Ainda assim, essa já era a nossa intenção, uma existência que atravessa a existência de ser LGBT, ser nordestino... É sobre acolher e aceitar”, diz o vocalista Jader, que forma banda com os músicos Guilherme Assis e Ian Medeiros.

As faixas apresentam participações especiais de artistas da cena musical independente, como Luna Vitrolira, Una, Sofia Freire e Felipe Castro, além de Henrique Albino nos sopros. A última faixa é uma audiodescrição do disco para deficientes visuais, descrevendo tanto o encarte como também toda a ficha técnica. O som revela equipamentos eletrônicos, samples e bases eletrônicas pré-gravadas, trazendo experiências sensoriais que vão da música ao visual.

Documentário 
No dia 27 será lançado no Youtube da banda um minidocumentário com um show-entrevista gravado na Passadisco. “É uma espécie de fechamento deste projeto, como se fosse um show de lançamento, trazendo recortes de apresentações de antes da pandemia, depoimentos dos integrantes da banda e alguns momentos de gravação”, completa Jader. O material tem intervenções visuais de Gabriel Furmiga e direção de Hugo Bonner e Vitor Sormany.

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