Spice Girl diz ter sido ameaçada por terrorista por causa de amizade com George Michael
Segundo Geri Halliwell, policiais interceptaram planos do terrorista David Copeland de alvejá-la durante uma apresentação
A ex-Spice Girls Geri Halliwell, 48, afirma que policiais interceptaram planos do terrorista David Copeland de alvejá-la durante uma apresentação no Brit Awards, em Londres, em 2000, por motivações homofóbicas. A declaração foi dada ao tabloide inglês The Sun.
"Ele ameaçou atirar em mim e odiava o fato de eu sair com gays e ser amiga de George Michael", disse Halliwell à publicação. Ela teria sido aconselhada pela polícia local a desistir da performance na cerimônia de premiação, mas optou por seguir com o espetáculo. "Eu disse: 'Sinto muito, não vou ser intimidada por isso'."
Em julho daquele ano, David Copeland, que se identificava como neonazista, foi condenado à prisão perpétua pela morte de três pessoas num pub frequentado por LGBTs no bairro Soho, na capital inglesa. Ele foi o autor de uma série de atentados com bombas caseiras de pregos em 1999, os quais deixaram mais de cem pessoas feridas.
Leia também
• Cinco anos após atentados, homenagens numa França em alerta máximo terrorista
• Recém-confinada, Viena lamenta 'ataque terrorista'
• Ex-Spice Girl defende empoderamento
"Foi antes da minha primeira atuação como artista solo que ele me ameaçou de morte", relembra Halliwell, conhecida como Ginger Spice, sobre a ameaça de Copeland.
Por causa de sua amizade com George Michael, morto em 2016 aos 53 anos, a cantora prestou uma homenagem ao cantor batizando seu filho com o nome do ex-integrante do Wham!.
"Quando Monty [apelido para Montague] nasceu, minha mãe disse: 'Por que você não dá o nome de George a ele?'", disse Halliwell, que escolheu o nome Montague George Hector Horner, em entrevista à BBC.