Logo Folha de Pernambuco

Big Brother Brasil

Tadeu Schmidt fala da impressionante repercussão do "Big Brother Brasil"

O jornalista fala sobre assumir a apresentação do Reality e como lida com comentários da web

O apresentador Tadeu SchmidtO apresentador Tadeu Schmidt - Foto: Globo/Divulgação

A passionalidade é algo que acompanha Tadeu Schmidt através dos anos. Enquanto esteve no departamento de jornalismo esportivo da Globo, o jornalista viu a paixão pelo futebol mover inúmeros brasileiros.

Há quatro anos, ele trocou o esporte pelo entretenimento ao assumir a apresentação do “Big Brother Brasil”.

A comoção exacerbada, no entanto, não abandonou o cotidiano profissional de Tadeu, que viu a competição entre anônimos e famosos ganhar clima de Fla-Flu.

“É muito intenso. As pessoas acompanham o ‘BBB’ de uma forma diferente de um jornal do “Fantástico”. O ‘BBB’ é algo meio time de futebol. Se você falou mal do meu favorito ou ele foi prejudicado em alguma dinâmica, ficam chateados comigo, com o programa”, explica.

Em um ano cheio de celebrações na Globo, o reality mais longevo do país comemora o marco das 25 edições e promove uma mudança significativa no jogo.

Desta vez, a disputa começa em duplas. Enquanto isso, a casa faz uma homenagem aos 60 anos da emissora. “A inspiração nos 60 anos da Globo está muito legal. Tem ambientes muito curiosos, detalhes interessantes…”, valoriza.

P – A 25ª edição traz algumas mudanças fundamentais, como uma nova equipe de direção e participantes confinados em duplas. Quais suas expectativas para essa nova temporada?

R – O bom do “Big Brother” é essa imprevisibilidade. Dificilmente alguma coisa dá errado. Eu acredito que essa dinâmica das duplas vai dar muito certo.

Estamos acostumados a ver as pessoas criarem laços dentro do programa. Mas agora não está sendo assim. É uma coisa nova.

Fora que essas duplas abrem margem para muitas dinâmicas entre eles. Podem se unir mais ou brigar direto porque eles têm mais intimidade.

P – Antes de estrear, qual o seu envolvimento com a pré-produção do programa?

R – Quando eu venho para os Estúdios Globo e entro na casa para ver como ficou, o coração vai a milhão! Aumenta muito a expectativa. Vem à cabeça os lugares onde aconteceu isso e aquilo.

E fico imaginando o que está por vir, onde vão ser vividos os grandes lances da temporada de 2025. Dá vontade de entrar aqui como participante, porque deve ser uma experiência incrível estar nessa casa que todo o Brasil conhece, que todo mundo acompanha. Viver isso 24 horas deve ser demais.

P – Assim como a Seleção Brasileira que conta com inúmeros técnicos, o “BBB” também reúne uma série de comentaristas nas redes sociais e nas ruas. Como você lida com as críticas que surgem ao longo da temporada?

R – Esses comentários não me impactam. As pessoas podem falar o que elas quiserem sobre qualquer assunto. Está tudo certo. Se eu não tivesse seguro e confiante no que estou fazendo, talvez me impactasse. As pessoas podem falar o que elas quiserem e terem as opiniões que quiserem.

P – Mas você acompanha os comentários na web?

R – Eu acompanhava mais. Mas são opiniões de pessoas que não conheço. Elas têm o direito de pensar o que quiserem. Não posso me basear nem pelo elogio e nem pela crítica dessas pessoas que não conheço.

Eu me baseio mesmo é na equipe que está comigo. Tem gente aqui que está desde o primeiro “BBB”. Todo fim de programa, a gente senta e discute o que deu certo ou não.

P – Essa passionalidade do público do “BBB” surpreende você?

R – É muito intenso. As pessoas acompanham o “BBB” de uma forma diferente de um jornal do “Fantástico”, né? Podia ter algo ou uma matéria que você não gostava no “Fantástico”, mas era isso.

O “BBB” é algo meio time de futebol. Se você falou mal do meu favorito ou ele foi prejudicado em alguma dinâmica, ficam chateados comigo, com o programa. Nunca fazemos provas para prejudicar ou beneficiar alguém. É algo sempre equilibrado para todo mundo. Mas o torcedor do BBB, assim como o fã de futebol, não quer perder nunca.

P – Sua rotina altera muito durante a exibição do “BBB”?

R – Tento manter a vida o mais normal possível durante o “BBB”. Faço musculação, tenho meus momentos de lazer, mas tudo de fone e com o Globoplay na mão.

Evento sociais já são mais difíceis, né? Às vezes, gravamos o programa de quarta. Então, consigo encaixar uma atividade ou um almoço com alguém.

P – Após esses anos no “BBB”, você sente falta de atuar no jornalismo esportivo?

R – Ano passado, eu fiz a “Central Olímpica” e matei um pouco a saudade. Mas, honestamente, sou tão realizado com o que fiz no esporte e no jornalismo que não tenho esse saudosismo.

Estou vivendo algo novo aqui. Fui feliz no esporte e no jornalismo e estou satisfeito com a jornada que escrevi lá.

P – Ao contrário do jornalismo, agora você está liberado para fazer campanhas publicitárias. Tem sido um período próspero?

R – (risos) Digo que fui de zero para X. Porque antes, no jornalismo, eu não podia fazer nada. Foi ótimo. Está sendo ótimo (risos).

"Big Brother Brasil" – Globo – De segunda a sábado, às 22h30, aos domingos, às 23h10, na Globo.

Privacidade do lar
Quando soube da dinâmica de duplas do “Big Brother Brasil”, Tadeu Schmidt começou a confabular com quem poderia entrar na casa mais vigiada do país.

O jornalista rapidamente pensou em sua esposa, Ana Cristina Schmidt. “Não teria outra pessoa, né? Acho que daríamos certo porque sou muito sincero.

Não elogio ninguém, por exemplo, se não achar bom. Não sou de fazer média. A Ana é bem sincera e autêntica. Ela é incrível, mas sou suspeito para falar (risos)”, brinca.

Ele, porém, confessa que teria algumas dificuldades durante o confinamento. Tadeu acredita que seria impossível dividir um banheiro com os demais participantes e teria problemas para lidar com a comida racionada da casa.

“Algumas vezes saio de casa e só uso o banheiro quando volto (risos) pois evito banheiro na rua. Para comer não sou chato, mas não ter minhas comidinhas na hora que eu quero seria difícil.

Também sou péssimo na cozinha. Não sei preparar nada. Sem auxílio, ia fazer uma comida horrorosa”, explica.

Palavras da noite
Um dos momentos mais aguardados do “Big Brother Brasil” é o discurso de eliminação. Tadeu Schmidt, inclusive, começa a idealizar as primeiras palavras ainda no domingo, logo após a formação do paredão.

“É uma parte importante do jogo. Tento pensar na pessoa que está sendo eliminada e tento passar coisas bonitas e que fizeram parte da trajetória dela no jogo.

Quando o paredão é formado, eu já vou levantando informações e buscando referências para o discurso”, afirma.
 

Veja também

Newsletter