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Música

Taiguara Borges estreia "Uno", projeto que foca em voz e multi instrumentalidade

Compositor e instrumentista recifense lança projeto com o single "Mantra Axé", primeiro de uma sequência que ganham videoclipes em seu canal no YouTube

Taiguara Borges, músico pernambucanoTaiguara Borges, músico pernambucano - Foto: Noé - estúdio Arca

“É um ponto de partida sem ponto final. (...) o que gosto de tocar e fazer, a forma que eu componho e o meu olhar sobre o cotidiano”. Por definição, poderia ser frase atribuída a qualquer artista que perfaz o universo da música.

Mas em meio a pandeiro, surdo, tamborim, voz e outras sonoridades (autorais), as palavras preenchem a fala do compositor e instrumentista recifense Taiguara Borges que, recentemente, trouxe à tona uma espécie de ‘ele por ele mesmo’ em “Uno”, projeto que, literalmente, dos pés à cabeça, explora um lado novo do músico que após pouco mais de duas décadas de carreira, se (re)inventou. 

“‘Uno’ é algo inédito na minha trajetória, nunca tinha feito nada parecido”, confessa, integrado que esteve a todo o processo de composição e manuseio dos instrumentos em “Mantra Axé” – a primeira de uma série de boas-novas do projeto que vai ter bimestralmente uma canção inédita acompanhada de um videoclipe em seu canal no YouTube.



 

Na estreia, Taiguara explora sozinho a bateria, o pandeiro, o surdo, o repique de mão, o tamborim, tantã, cavaquinho, voz, violão e banjo. Ufa! “Eu respiro música. Nasci e fui criado em um meio musical. O ‘Uno’ nasceu porque sou apaixonado por instrumentos, melodias, acordes, sons... Colocá-lo em prática nesse formato foi uma forma de mostrar o que eu vivo e amo fazer, que é levar amor e paz através da música”, conta ele, que complementa. “'Mantra Axé' é também uma oração, para inspirar nesse momento difícil que estamos vivenciando”.

 

Taiguara Borges, músico pernambucanoTaiguara Borges, músico pernambucano               Crédito: Noé - Estúdio Arca

Concebido em meio à pandemia, o projeto ganhou o auxílio de Anderson Cleiton (backing vocal), Waltinho D’Souza (baixo), Tayrone Gomes, Kika Barreto e Ludmila (filmagens) e Raoni Borges no som. Do samba, Taiguara Borges se coloca também no pop, no frevo, no coco e, portanto, na mistura de ritmos e estilos.

“Ouço de tudo e gosto de misturar o que escuto. Minha raiz é o samba, mas meu trabalho é influenciado por diversas referências, a exemplo dos ritmos pernambucanos, a black music, MPB, soul, reggae, pop. ‘Uno’ é resultado de toda essa soma”, explica ele que assim como boa parte dos músicos nos tempos atuais, carece da energia dos palcos e se adapta em formatos possíveis à produção criativa da música.

“Nós vivemos da troca com o público, de mostrar nossa arte. Tivemos que nos adaptar e dessa forma veio o jeito de levar o som da forma que podia”.

Já pensando em um período pós-pandemia, Taiguara Borges segue com “planos e sonhos infinitos”. Além do contato com o público que ele reitera ser o seu grande desejo, projetos que hoje estão no papel vão ganhar lançamentos em forma de canção, clipes e produções. Até lá, em seu canal no Youtube “Uno” está disponível com a primeira canção de outras que virão ao longo de 2021, para ouvidos que se abrem a quaisquer estilos de músicas.

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