Desde o lançamento de seu primeiro álbum "Ã" (2018), o cantor pernambucano Tauã passou por dois anos de estudos, peregrinações e descobertas que culminaram em seu mais novo trabalho: “Pras Pedras que Somos”, produzido e gravado no município de Caeté-açu, Chapada Diamantina.

“Desde que visitei a Chapada, há mais de dez anos atrás, cultivo esse desejo de produzir algum trabalho oriundo dessas longas caminhadas que faço por aqui, que renderam e vem rendendo longas reflexões e criações artísticas, além de ter transformado meu modo de enxergar as coisas, minha cosmovisão. Agora na pandemia, morando no Vale do Capão, este disco pôde se solidificar.", disse o músico.  Com 5 canções inéditas, o álbum conta com as participações de Mestrinho - que toca atualmente com Gilberto Gil -, do Mestre Nico - que divide os palcos com Siba -, do italiano Federico Puppi, Feiticeiro Julião, Ina e outros grandes músicos.

O título do disco vem do poema, de mesmo nome, que foi premiado em três editais durante a pandemia: Itaú Cultural, Poesias.org e Aldir Blanc. “PRAS PEDRAS QUE SOMOS reúne poeticamente minhas composições de deslocamento a pés, que reúnem tanto símbolos, quanto vozes do mato nessas longas caminhadas, procurando um gosto nas grandes conversas junto às pedras, escutando-as afinal."

No repertório do disco, TAUÃ inclui parcerias com Helena Cosi e Floriano Varejão, além de Luzia, single já lançado com produção de Thomas Harres, que atualmente toca com Gal Costa e Céu, além de ter produzido o último álbum de Jards Macalé junto com Kiko Dinucci.

O disco chega as plataformas digitais hoje, com recursos da Lei Aldir Blanc Pernambuco.

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